Com participação de Lula, Conselhão realiza reunião no Palácio Piratini

Com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do governador Tarso Genro, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social abriu por volta das 16h45min reunião no Palácio Piratini.

O secretário executivo do Conselhão, Marcelo Daneris, abriu o evento. Ele destacou a presença de Lula e a importância que o ex-presidente terá ao falar sobre políticas de desenvolvimento e, ainda, oportunidades internacionais.

– O senhor continua sendo meu companheiro porque segue vendendo o Brasil muito bem lá fora – disse a Lula o empresário Paulo Tigre, que entregou ao ex-presidente Lula um documento pedindo que o ex-presidente ajude a vender potencialidades do RS no Exterior.

Em seu pronunciamento, Tarso afirmou que a presença do ex-presidente engrandece o Conselhão. Também destacou as mudanças sociais ocorridas na gestão de Lula e reiterou o avanço na relação do Estado com o governo federal.

Ao término do pronunciamento, o governador homenageou Lula com a Comenda da Ordem do Ponche Verde, maior honraria oferecida pelo Palácio Piratini.

Ao lado de Tarso e dos ex-governadores Olívio Dutra e Alceu Collares, Lula foi muito aplaudido. Ele foi o último a se pronunciar na reunião, que terminou às 18h10min.

O líder petista desembarcou no aeroporto Salgado Filho por volta das 15h e, pouco depois de descer do jatinho executivo, foi recebido com um abraço pelo governador Tarso Genro, com quem se dirigiu ao Palácio Piratini.

FOTO: Caroline Bicocchi, Palácio Piratini, Divulgação

Após o encontro do Conselhão, o ex-presidente participa de um seminário do PT para avaliar os 10 anos do partido no Palácio do Planalto. Liderada por Lula e Dilma Rousseff, a cúpula petista dará uma amostra do discurso eleitoral que será empregado em 2014, quando a sigla tentará conquistar o quarto mandato presidencial consecutivo.

A expectativa é de reunir cerca de mil pessoas no ato político, a partir das 18h, que terá como eixo central o debate da política internacional dos governos Lula e Dilma. Com direito a comparações com os predecessores, sobretudo em alusão à era Fernando Henrique, os petistas irão valorizar a aproximação com os governos da África, Ásia e América Latina, como Venezuela e Bolívia.

Também irão enaltecer o que chamam de “independência” das gestões de Lula e Dilma diante dos países ricos, o que abrirá mais brechas para críticas ao PSDB, acusado pelos petistas de ter sido subserviente aos Estados Unidos, Europa e Fundo Monetário Internacional (FMI) enquanto esteve à frente do Planalto.