Médicos de pelo menos 17 municípios de Santa Catarina paralisam as atividades nesta quarta-feira. Em Florianópolis, nos hospitais Governador Celso Ramos, Universitário e no Infantil Joana de Gusmão, só estão sendo atendidos os casos de urgência, emergência e tratamentos que não podem ser paralisados. Durante o dia só devem ser realizadas cirurgias de emergência, já que as eletivas foram canceladas. As consultas em clínicas e hospitais também foram canceladas. Os atendimentos ambulatoriais também não estão garantidos.

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De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), o mesmo atendimento está previsto também para as cidades de Camboriú, Balneário Camboriú, Blumenau, Chapecó, Itajaí, Itapema, Joaçaba, Joinville, Lages, Navegantes, Canoinhas, Tubarão, Criciúma, Jaraguá do Sul, Indaial e Porto União.

Segundo o Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (Cosemesc), os pacientes sem atendimento terão prioridade no agendamento, com força-tarefa para tentar atender a todos entre quinta e sexta-feira.

Profissionais, tanto das redes públicas e privadas, integram o protesto que acompanha o movimento nacional contra os vetos presidenciais ao Ato Médico – lei que regulamenta a atividade da medicina no país – e ao programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal no início do mês e que prevê a contratação de profissionais do exterior.

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