No primeiro clássico decisivo entre Avaí e Figueirense, melhor para o Leão que aplicou 3 a 0, na Ressacada, e ficou muito próximo de conquistar o 16º título Catarinense. O Diário Catarinense analisou a partida e aplicou cotações para os protagonistas do clássico 399.
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Com nota máxima, 10, o meia do Avaí, Cleber Santana foi jogador que mais teve destaque com passes e, principalmente, com o gol de falta que marcou. A pior avaliação do time de Hemerson Maria, ficou para o lateral Arlan, que não conseguiu dar o apoio necessário ao ataque do Leão.
Do lado do Figueirense, mesmo com a derrota pro 3 a 0, o meia Roni levou nota 7 por criar algumas chances de perigo ao gol adversário. A atuação mais criticada, foi a do lateral-direito Pablo, que não apoiou o ataque e foi frágil na marcação.
As notas da primeira final, que decide o título Catarinense de 2012, foram aplicadas por Marcos Castiel, subeditor de Esportes e colunista dominical do DC.
Veja as cotações do clássico 399 entre Avaí e Figueirense
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AVAÍ
Diego
“Seguro, atento, concentrado, ágil. Quando exigido, foi presente”
Nota: 8,5
Arlan
“Conservador e eficiente. Mas faltou um apoio por estar fora de posição”
Nota: 6,0
Leandro Silva
“De vez em quando bateu cabeça com Renato Santos. Mas soube conter o ataque adversário”
Nota: 7,0
Renato Santos
” Senhor da zaga, inclusive na orientação aos companheiros”
Nota: 8,0
Patric
“Versátil, arisco, veloz, aproveitou o marasmo de Pablo e fez a festa”
Nota: 8,0
Bruno
“Foi conservador na postura por vir de lesão. Errou passes, mas não comprometeu” Nota: 6,5
Mika
“Marcou com perfeição, colocou ritmo na partida, saída de bola com visão, um leão, como pede o nome do time”
Nota: 9,5
Cleber Santana
“O cara do jogo! Pensador, distribui a bola com inteligência, gira o jogo, tem decisões sábias no nascer das jogadas de ataque. E um golaço”
Nota: 10
Robinho
“Muito participativo, flutuando pelos dois flancos e verticalizando os lances”
Nota: 8,5
Nunes
“Fez o primeiro gol e participou ativamente do jogo. Basta para um atacante matador”
Nota: 9,0
Felipe Alves
“Fez que o segundo gol e esteve quase no mesmo nível de Nunes”
Nota: 8,5
Diogo Orlando
“A missão era segurar a bola, rodar o jogo, mas apenas vigiou as ações adversárias” Nota: 6,5
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Hemerson Maria
“Deu um banho tático em Branco, apresentou um time compacto e vertical, bem protegido e com movimentação inteligente”
Nota: 9,5
FIGUEIRENSE
Wilson
” Não teve culpa nos gols. Mas três é demais”
Nota: 6,0
Pablo
“Ponto fraco do time, compromete seu setor, não apoia e fragiliza o esquema”
Nota: 4,0
Canuto
“Quando sai na proteção joga muito, na disputa de miolo de zaga, se complica”
Nota: 5,0
Sandro
“Seguro, firme, mas precisa mais entrosamento com Canuto”
Nota: 6,5
Guilherme Santos
“Um ala participativo, incomodou muito ao Avaí na frente, protegeu bem atrás”
Nota: 7,0
Túlio
“Uma partida burocrática, que refletiu-se num meio-campo sem consistência”
Nota: 5,5
Ygor
“Sempre regular, na falta de uma participação maior dos companheiros, até o gol tentou”
Nota: 7,0
Doriva
“Sem timing de clássico, errando passes e fora de sintonia com uma partida tão importante, ajudou a desarrumar o meio”
Nota: 5,0
Fernandes
“A bola não chegava, mas ainda foi dos mais inteligentes quando teve a bola no pé. Poucas vezes, é verdade”
Nota: 6,0
Roni
“Uma estrela solitária, sem parceria para executar uma obra mais eficiente. Apresentou armas quando pôde”
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Nota: 7,0
Aloisio
“Só 20 minutos”
Sem nota.
Julio Cesar
“Entrou no primeiro tempo, no lugar de Aloisio, mas não acrescentou em muita coisa. Está longe da condição física ideal”
Nota: 4,0
Luiz Fernando
“Entrou num meio sem conjunto, ficou rodando sem função”
Nota: 5,0
Niell
“Entrou num ataque sem abastecimento, não achou a bola”
Nota: 5,0
Branco
“A leitura do jogo foi frágil, o trabalho psicológico ruiu e ele afundou com o time”
Nota: 5,0