A partida deste domingo no Heriberto Hülse marca o encontro dos técnicos Vadão e Arturzinho, ambos assumiram Criciúma e Joinville no returno do Estadual e conseguiram recuperar os times. Até então, as duas equipes estavam fora da disputa por uma vaga na semifinal, porém, com o trabalho dos treinadores, o jogo de hoje se tornou decisivo para definir o futuro das equipes na competição. Quem perder praticamente está fora da disputa.
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O Diário Catarinense fez um levantamento que mostra por que o torcedor deve confiar na vitória de seu time.
CRICIÚMA
1 – Volta para casa após os 8 a 0
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Essa é a primeira partida no Heriberto Hülse após golear o Juventus por 8 a 0. A torcida está confiante e fez fila na sexta-feira para comprar ingressos. O Tigre tem o ataque mais positivo, com 33 gols, e defesa menos vazada do que a do JEC, 18 gols, três a menos que o adversário.
2 – Quatro partidas invicto
O Criciúma não sabe o que é perder no Estadual há quatro jogos. Vadão teve dificuldades no início, mas depois de adotar o esquema com três atacantes a situação mudou. A equipe do Sul esteve próxima de ser eliminada, mas se recuperou e agora está em segundo na classificação do returno, e apenas um ponto do líder Figueirense.
3 – Lins em boa fase
A torcida do Criciúma já tem um novo xodó: o atacante Lins vem marcando gols importantes e conquistando não só a confiança do torcedor, mas também pontos para o Tigre. Ele é o artilheiro do Criciúma no Campeonato Catarinense com sete gols e comanda o melhor ataque da competição.
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4 – Em busca da milésima vitória
Em 65 anos de história, o Criciúma já venceu 999 partidas. Por isso, os jogadores tem um incentivo a mais na partida de hoje. Se vencer o Joinville no Heriberto Hülse o Tigre chega a milésima vitória e pode ficar mais próximo da classificação para a semifinal do Catarinense.
5 – Apoio da torcida
A torcida joga junto com o Criciúma e em um momento tão decisivo para o Tigre no campeonato ela não poderia ficar de fora. A torcida deve lotar o Heriberto Hülse. Na sexta-feira, a procura de ingressos foi intensa e a diretoria espera que os 12 mil sócios também venham ao estádio para apoiar o time.
JOINVILLE
1 – Quatro vitórias consecutivas contra o Criciúma
A supremacia recente do Joinville nos clássicos contra o Criciúma não condiz com o histórico do confronto, mas é um alento para o Tricolor acreditar na vitória no Sul do Estado. O JEC venceu os últimos quatro confrontos contra o Tigre.
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2 – JEC está invicto com Arturzinho
Desde que o comandante do título da Série C voltou para o Joinville, o time não sabe o que é perder. Aos poucos, o treinador está encaixando o seu estilo de jogo e o time tem assimilado bem às diretrizes do novo técnico. Foram quatro jogos desde o retorno de Arturzinho. O time empatou três vezes _ com Metropolitano, Camboriú e Atlético-Ib _ e venceu uma contra o Avaí, por 3 a 0, na Arena.
3 – Situação igual à Série C
Se puxar pela memória, o torcedor do JEC tem outro motivo para acreditar que vencer o Criciúma, fora de casa, não é impossível. Para conquistar o título da Série C, em 2011, o Joinville também teve que operar um milagre fora de casa: vencer a Chapecoense, então líder do grupo e dona do melhor futebol, na Arena Condá. O Tricolor foi ao Oeste e ganhou o jogo por 2 a 0.
4 – Evolução dentro de campo
Quando foi apresentado, o técnico Arturzinho pediu um prazo até o jogo contra o Criciúma para deixar o Joinville do jeito que ele gostaria. Partida após partida, a equipe foi evoluindo, apesar de alguns tropeços inesperados. Contra o Avaí, o Tricolor deu a prova necessária para mostrar que seu futebol melhorou: conseguiu tocar a bola, mostrou segurança na defesa e fez três gols contra um adversário muito forte.
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5 – O histórico no Catarinense é favorável
O Joinville não sabe o que é ficar de fora da semifinal do Campeonato Catarinense desde 2008. De lá para cá, o Tricolor sempre avançou de fase. Em 2009, foi eliminado no quadrangular semifinal. Em 2010, ganhou o turno e se classificou para a grande decisão, que perdeu para o Avaí. Em 2011, chegou às semifinais tanto do primeiro quanto do segundo turno, mas perdeu nas duas ocasiões. E, no ano passado, o Joinville enfrentou o Figueirense, dono da melhor campanha, na semifinal e foi eliminado.