O Avaí tem dois acessos à Série A foram conquistados com o técnico Geninho no comando, em 2014 e em 2018, neste sábado, ao empatar em 0 a 0 com a Ponte Preta. Com semblante sereno e feliz com a vaga na elite, porém, o treinador não carimbou a permanência no clube na próxima temporada.

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— Se o Avaí não subisse, eu iria embora. Não teria porque ficar. Começar em cima de fracasso seria difícil. Agora vou pensar. Passei ao presidente qual a minha ideia para este ano (2019). A prioridade para o clube é a manutenção na Série A. Em cima disso que o Avaí tem de trabalhar. Se tiver de abrir mão de algo, que aconteça. Tudo deve ser conversado. Eu preciso de descanso, a família me cobra tirar o pé do acelerador. Não tenho nada definido. Apenas se não conseguisse. Vamos conversar ainda. Vou expor o que penso. Vamos ver — comentou o treinador.

Responsável pelo acesso em 2014, Geninho comentou sobre o convite que teve neste ano para assumir o clube após a saída de Claudinei Oliveira, dando detalhes.

— Eu estive convite do Battistotti no fim do ano passado. No final de 2017, falei com o presidente em São Paulo e ele me fez um convite para assumir como diretor de futebol. Eu me recusei na época e depois de novo porque não me sentiria diretor. Acho que tenho condição mas não sei se me sentiria bem. Na época disse que não, porque me sentia treinador. Estava dando um tempo. Eu me sinto ainda treinador. E depois me convidou para ser treinador. Não me vejo diretor. Para fazer um trabalho bem feito, tem que estar pronto e se sentir confortável no cargo. Não sinto assim aqui ou em outro clube. Consigo provar para mim mesmo nestes objetivos. Quando eu consigo, fico satisfeito comigo mesmo, um cara de 70 anos ainda com lenha para queimar. A família puxa o freio, porque prometo há 10 anos que vou parar. Dou um tempinho e começo a me agitar e eles dizem para eu trabalhar. E lá vou eu de novo. Toda vez que volto consigo coisa boa. Vou conversar com a família e decidir.

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Está programada uma conversa entre o treinador e a diretoria na próxima semana, até para avaliar a campanha e o que pode ser feito. Por isso Geninho ainda não bateu o martelo se fica ou sai.

— Agora é euforia do acesso. A única resposta que tenho é a que dei: se não subisse, estaria fora. Mas como subiu… Eu tenho contrato até o fim de dezembro. Teremos tempo de conversar, para ver o que é melhor para o clube e também para o Geninho. Tem de ser bom para ambos. Tem tempo para conversar, na segunda ou terça, temos reunião agendada com departamento de futebol para avaliar tudo. O regional começa em cima e as coisas precisam ser trabalhadas. O que eu falar agora é precipitado. Vamos aguardar um pouco.

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