Ainda sob as suspeitas que cercaram a morte de João Carlos Rodrigues, no final de agosto de 2012, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, em Curitiba, uma paciente – cujo nome não foi revelado – pediu à filha, três meses depois, para que ela a retirasse da UTI do mesmo hospital.

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A causa da morte de Rodrigues ainda é apurada – se houve a intenção ou não de desligar o aparelho que o mantinha vivo depois de quatro anos e quatro meses.

A paciente conta em bilhete que tentaram desligar seus aparelhos no hospital.

O bilhete, mostrado pela RPC TV, da capital paranaense, mostrava o nervosismo da paciente:

“Eu preciso sair daqui pois tentaram hoje me matar desligando os aparelho toda a noite para isso que tenho que (sic)”, dizia na íntegra.

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O relato da paciente junta-se às denúncias contra a médica Virgínia Soares de Souza. Ela foi indiciada na quarta-feira por homicídio qualificado.

Por causa da prisão de Virgínia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou por meio de nota e não descartou a cassação do exercício profissional dela.

“Se for confirmado o delito, o CRM-PR proporá a abertura de processo contra a médica denunciada, que ficará passível de receber penas que vão até a cassação do exercício profissional”, concluiu.