Um furacão de andador, um leão desnutrido, um tigre de bengala. Os mascotes dos times do Campeonato Catarinense apareceram debilitados em uma peça publicitária para mostrar que quem mais perde com a violência nos estádios são os próprios clubes. Esse é o mote da campanha pela paz no futebol lançada nesta quarta-feira pela OAB/SC em conjunto com Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Federação Catarinense de Futebol, Associação de Clubes, Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina, Polícias Militar e Civil, ACAERT e Associação Catarinense de Imprensa.
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– Futebol não é momento de explosão de idiossincrasias ou frustrações do torcedor. É um lugar de lazer de conforto espiritual e diversão – exemplificou o presidente do Avaí e presidente da Associação de Clubes de Santa Catarina a ser empossado nesta quinta-feira, Nilton Macedo Machado.
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As entidades se uniram para pedir um basta aos recentes e frequentes casos de violências tanto nas arquibancadas como fora das praças desportivas, caso do incidente que vitimou o torcedor do Avaí em outubro de 2014, João Grah.
– Não podemos aceitar que essa situação se repita semanalmente. Temos que mudar a consciência e a cultura das pessoas. Se uma briga for evitada por essa campanha, já terá valido a pena – comentou Alexandre Monguilhott, presidente da comissão de direito desportivo da OAB/SC.
As instituições presentes no evento reforçaram que agora que Santa Catarina tem quatro times na Série A do Campeonato Brasileiro a importância do futebol catarinense cresceu significativamente, e essa seria uma ótima oportunidade para servir de exemplo para outros estados que também sofrem com violência entre torcedores.
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A campanha terá peças veiculadas na internet, nas rádios, televisão e dentro dos estádios durante as partidas.