O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro-SC), Luiz Antônio Amin, afirmou nesta terça-feira que a situação do combustível já poderia ter sido resolvida em Joinville se o governo do Estado tivesse tomado decisões diferentes. A declaração foi dada em entrevista à rádio Globo Joinville.
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— O Governo do Estado descartou as forças federais. Se tivesse aderido, nós já teríamos a situação, praticamente, normalizada no combustível em Joinville — declarou.
Amin afirmou que o Sindipetro entrou com um pedido de liminar para liberar os caminhões com combustíveis da base da distribuidora da Petrobras, em Guaramirim. O pedido foi acatado pelo juiz no sábado. No entanto, o presidente do sindicato explica que não houve sucesso na contingência do policiamento para fazer a abertura da base.
— Nós conseguimos a liminar no sábado. A base (em Guaramirim) teria condições de carregar no sábado e trabalhar normalmente no domingo e segunda-feira. Então, o combustível em parte já teria sanado aqui — explica.
Ele explica que os manifestantes foram notificados da decisão da Justiça e estão sujeitos ao pagamento de R$ 1 mil por hora de multa. Nesta segunda-feira, o sindicato entrou com nova petição para tentar sensibilizar os manifestantes. O objetivo é liberar, pelo menos, de 5 mil a 10 mil litros para cada posto de combustíveis.
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Amin conta que esteve na base de Guaramirim para verificar a situação e observou uma manifestação em frente ao local. De acordo com ele, os caminhões não têm condições de sair de dentro da distribuidora porque são bloqueados pelos caminhoneiros.
— Não temos nenhuma previsão de quando vai chegar gasolina em Joinville. A gente esperava que ontem (segunda-feira) iam liberar alguns caminhões, mas isso não aconteceu.
Agora, a expectativa é de que aconteça alguma liberação nesta terça-feira para tentar amenizar a situação nos postos de combustíveis da cidade.