Com a vitória no leilão da usina hidrelétrica de Jirau, a segunda a ser licitada no complexo do Rio Madeira, em Rondônia, a capacidade instalada de geração de energia elétrica da Tractebel, que participou da disputa por meio da controladora franco-belga Suez, subiu para 8.425 megawatt (MW). O cálculo considera o potencial já instalado das hidrelétricas, termoelétricas e de projetos em construção nos quais a Tractebel tem participação, além da fatia de 50% da companhia no consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor da disputa desta segunda.
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Com o novo projeto, a Tractebel, que atualmente ocupa a sétima posição no ranking das maiores geradoras de energia do país, elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sobe para o quarto lugar, ultrapassando a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), Itaipu Binacional e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em potencial de geração de energia.
Além da Suez, com participação de 50,1%, também participaram do consórcio vencedor as empresas Camargo Corrêa (9,9%), Eletrosul e Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), as duas últimas com 20% cada. Contabilizando a capacidade instalada de Jirau e a sua participação no consórcio Energia Sustentável do Brasil, o potencial de geração da Chesf sobe para 12.353 MW. Hoje, a Chesf já é o agente com maior capacidade instalada no país. Em segundo lugar, aparece Furnas que, com a participação de 40% na usina São Francisco, que ficará com aproximadamente 10.916 MW de capacidade instalada após a conclusão do projeto do Rio Madeira. A Eletronorte é a terceira colocada em capacidade instalada, segundo a Aneel, com aproximadamente 9.256 MW.
A capacidade instalada de Jirau é de 3,3 mil MW. A expectativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é de que a usina comece a gerar energia comercialmente em janeiro de 2013. A última das 44 turbinas deverá entrar em operação em outubro de 2016.
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