A limitação de 160 lugares para o torcida do Joinville no Estádio dos Amaros, em Itápolis (SP), frustrou a expectativa de muitos tricolores que queriam viajar até o interior paulista para assistir ao jogo contra o Oeste, que pode render o título da Série B para o JEC. Com os ingressos para os visitantes já esgotados, há pessoas se manifestando pelas redes sociais dizendo que viajarão até a cidade e irão comprar ingressos para assistir à partida no meio da torcida local. O problema já é estudado pela Polícia Militar de Itápolis, que aconselha que os joinvilenses não façam isso.
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– É uma questão que foge totalmente da segurança. Em lugar algum se mistura as duas torcidas, ainda mais com um time lutando para ser campeão e o outro lutando para cair. Qualquer resultado que se estabeleça, vai haver rivalidade – alerta o tenente Sílvio Osório Dias, comandante do 2º Pelotão da Polícia Militar em Itápolis.
Além do problema citado pelo tenente, a reportagem de “AN” apurou que torcedores da Ponte Preta – diretamente interessados no tropeço do JEC – também planejam ir para Itápolis para apoiar o time da casa, que leva, em média, 350 pessoas para os jogos em casa. Recentemente, na partida entre Joinville e Ponte Preta na Arena, houve tumulto entre as duas torcidas.
– Essa informação é nova e desconheço qualquer coisa oficial sobre isso. Mas, de qualquer maneira, o nosso policiamento vai ser reforçado a ponto de coibir qualquer manifestação que vá contra a finalidade do evento, que é o espetáculo. Vamos nos empenhar para ver se procede e tomar as devidas precauções – afirma Dias.
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Em princípio, o ordenamento da PM local é para proibir que torcedores rivais uniformizados entrem no espaço reservado à torcida local. Mas, no caso de as pessoas não estiverem usando roupas que os identifiquem, a Polícia faz o alerta:
– Se o torcedor quiser adentrar a torcida local, de maneira dissimulada, vai ser por sua conta e risco. É o tipo de coisa que pode acabar causando algum desconforto.