Dois anos da tragédia com o voo da Lamía, na Colômbia, e o jogo decisivo contra o São Paulo para garantir a permanência por mais uma temporada na elite do futebol brasileiro. Essa é a “semana atípica” da Chapecoense, como classificou o zagueiro Fabrício Bruno. Emprestado pelo Cruzeiro, o defensor garantiu que o as situações mexem com o elenco do Verdão antes da última rodada da Série A do Brasileiro.

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– Três dias antes do jogo vão ser as homenagens. A gente evita comentar dentro do vestiário. Até quem não viveu se comove. A gente perdeu vários amigos, companheiros. Sem dúvida é uma semana atípica, diferente, por tudo que vai envolver nela. Semana de decisão, tem que ganhar para livrar do rebaixamento – falou o zagueiro.

Em 2016, o avião que transportava a delegação da Chape caiu próximo a Medelín, na Colômbia. Entre jornalistas, tripulação, jogadores, dirigentes e membros da comissão técnica foram 71 vítimas. O goleiro Jakson Follmann, o zagueiro Neto e o lateral Alan Ruschel, além de dois comissários de bordo, sobreviveram.

– A gente tem que trabalhar o psicológico. A gente vai entrar em jogo motivado, para se livrar e também para homenagear os que se foram – destacou Fabrício Bruno.

Para permanecer na elite pelo sexto ano consecutivo, a Chape precisa vencer o São Paulo na Arena Condá. Se empatar ou perder, depende de tropeços de América-MG e Sport, que estão no momento na zona de rebaixamento. Vitória e Paraná Clube já estão na Série B de 2019.

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– É um jogo grande. Todos aqui já passaram por jogos grandes. A primeira coisa é mentalizar o jogo. Não adianta ficar querendo saber resultado de outros jogos. Muitas vezes, entramos em campo pensando nos outros. Mas primeiro a gente tem que fazer o nosso. Não adianta torcer pelo outros e não fazer a nossa parte – completou.

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