Contundido, o atacante Schwenck, que teve passagem marcante pelo Figueirense e hoje defende as cores do Rubro-anil, não vai poder estar em campo. No entanto, outro personagem com cerca de 20 anos de serviços prestados ao time da Capital e que neste ano passou a defender as cores marcilistas estará à beira do gramado.
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O massagista Otávio Bezerra Dias, 64 anos, mais conhecido como Ceará, depois que se desligou do Figueirense ficou dois anos longe do futebol profissional. Neste ano, recebeu o convite para trabalhar em Itajaí e pela primeira vez vai enfrentar a ex-equipe.
– Tenho muito respeito pelo Figueirense. Faço o meu trabalho no vestiário e na beira do campo com com muito amor. O mesmo trabalho que eu fiz lá estou fazendo aqui no Marcílio Dias. Sei das dificuldades mas quero ser campeão catarinense com o clube – ressalta.
A torcida marcilista não esquece da histórica semifinal do Campeonato Catarinense de 2000, quando o Marcílio Dias surpreendeu o Figueirense em Florianópolis e chegou à final do campeonato. A vitória por 2 a 1 veio com um gol aos 43 minutos do segundo tempo, em cobrança de falta do lateral-direito Lelo.
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No dia do jogo, imagens da partida rodaram o Estado com Ceará escondendo todas as bolas reservas até o gol da virada do Marcílio. E, depois do gol, devolvendo todas as bolas na tentativa frustrada de ajudar o clube da Capital a empatar a partida e garantir vaga na decisão.
– A gente era para ter sido campeão naquele ano e perdemos com aquele gol de falta. Naquela hora me deu vontade de jogar a bolsa de massagem na bola ou entrar e tirar a bola, pois eu estava ao lado da trave. Até hoje eu me arrependo de não ter tirado aquela bola – finaliza.