O goleiro Gledson, do Avaí, utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (3) para falar sobre a confusão no clássico diante do Figueirense. Responsável por imobilizar um torcedor que invadiu o campo, o jogador reafirma a intenção de evitar que houvesse agressão de qualquer dos lados. No vídeo, ele aparece com um hematoma no rosto por conta do chute desferido por Bruno Silva na tentativa de acertar o torcedor.
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— Meu objetivo maior em relação ao torcedor foi de contê-lo, não de agredir, para que ele não viesse a agredir os meus companheiros e também não fosse agredido. O objetivo foi imobilizar para que não houvesse ato de agressão de ambas partes — afirma Gledson.
Atingido pelo chute de Bruno Silva, o goleiro de 36 anos relatou as marcas no rosto e dores no pescoço, mas celebrou não ter ocorrido um problema de maior dimensão. Gledson faz um pedido para que este tipo de acontecimento não se repita.
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— Recebi muitas mensagens, muita gente preocupada comigo pelo chute. Realmente foi um chute muito forte, meu rosto está vermelho, meu pescoço com um pouco de torcicolo. Mas estou bem, meus companheiros estão bem e o torcedor que imobilizei também. Que tenhamos mais paz no coração, que a gente evite a violência — pondera o goleiro.
Figueirense e Avaí devem ser julgados no Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) pela confusão no clássico. Pelo lado azurra, o volante Bruno Silva deve ser denunciado por agressão, no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A punição prevista é de suspensão por um período de quatro a 12 jogos.