O placar na TV mostrava que a final do Mundial Feminino de Handebol ainda teria 15 segundos de jogo. Tempo longo para o esporte. Mas o Brasil, com a força da blumenauense Eduarda Amorim, já tinha dois gols à frente da seleção da Sérvia, na casa das adversárias, e por isso, em uma casa do Bairro Água Verde, uma família já tinha levantado do sofá e soltava o gripo de campeão.

Continua depois da publicidade

Amigos e parentes da atleta Eduarda Amorim, a Duda, empurraram a jovem durante toda a partida com gritos de “Vai, Duda”. E ela foi. Foi inclusive mais longe. Escolhida a melhor jogadora do Mundial, fez com que a mãe, Olivia, não conseguisse segurar as lágrimas de felicidade.

Ao fim do jogo, o telefone da casa na Rua dos Pioneiros tocou várias vezes. Todo mundo queria dar parabéns a alguns dos responsáveis por dar a força para que a jovem Duda, ao lado das companheiras da seleção, fizesse história neste domingo.

Continua depois da publicidade