Com a greve dos servidores municipais de Florianópolis, que já dura duas semanas, as unidades de saúde geridas pelo Estado na cidade ficaram sobrecarregadas na cidade. De acordo com a superintendente de hospitais públicos do Estado, Lucia Schultz, no Hospital Celso Ramos, desde que a paralisação teve início a demanda por atendimento cresceu entre 30% e 50%. As informações são do Jornal do Almoço.

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De acordo com Lucia, antes da greve os atendimentos na emergência da unidade chegavam, em média, a 230 por dia. Desde o último dia 17 de janeiro, quando a paralisação começou, a direção registrou picos de até 398 pacientes. Com a superlotação, a direção agora estuda levar pacientes já internados para 55 leitos vagos nos hospitais de Biguaçu, Santo Amaro e Tijucas, na Grande Florianópolis.

Por conta da crescente demanda, os profissionais chegaram a paralisar as atividades por cerca de duas horas na última semana, como protesto pelas más condições de trabalho.