Com direito a gol de Marinho aos 42 minutos do segundo tempo, o Vitória arrancou um empate em 2 a 2 com o Fluminense no Maracanã, na noite desta sexta-feira. O time baiano agora tem 36 pontos, um atrás do Inter, que pode abrir vantagem de quatro pontos para o Z-4 se vencer o Santa Cruz no sábado. Os cariocas chegaram a 48 e, por enquanto, ultrapassaram o Grêmio, ocupando agora o oitavo lugar. A equipe de Renato enfrenta o Figueirense neste sábado.

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Com o Fluminense repetindo a escalação do empate com o Coritiba e o Vitória cheio de mudanças em relação ao fracasso em casa contra o Cruzeiro – bem mais fechado, com três volantes, e os retornos do zagueiro Kanu e do atacante Marinho – era de se esperar que o Tricolor tomasse as rédeas. Buscando jogar pelos flancos, principalmente com os avanços do lateral-direito Wellington Silva, o time do Rio pressionou mais, enquanto o Vitória tinha como arma a tradicional ligação direta para Marinho na ponta direita. Os primeiros 20 minutos foram truncados. Scarpa pelo lado do Flu e Marinho pelo Vitória, eram parados com muitas faltas.

Mais incisivo, o Fluminense criou as melhores chances, três delas entre os 15 e 28 minutos. A primeira numa ligação direta do goleiro Julio Cesar para Wellington que contou com falha bisonha de Diego Renan e terminou em chute perigoso de Cicero. A segunda num ataque puxado por Wellington Silva que o próprio lateral chutou para defesa do goleiro Fernando Miguel, que pouco depois fez defesaço em cabeçada de Wellington.

O Vitória só assustava na bola parada. Como o Fluminense estava exagerando nas faltas próximas á area, acabou sendo punido aos 30 minutos. Uma falta na esquerda resultou num chuveiriinho de Marinho para a área. O volante Marcelo roçou de cabeça para fazer Vitória 1 a 0. Uma injustiça.

Para sorte do Fluminense, logo veio o gol de empate. Graças a um erro da arbitragem. O zagueiro Victor Ramos segurou Richarlison quase um metro fora da área. Mas o lateral do Fluminense caiu dentro e o árbitro Nielson Nogueira Dias, ratificando a marcação errada do assistente Bruno Cesar Chaves, assinalou pênalti que Richarlison cobrou e empatou.

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No minuto seguinte o Vitória quase conseguiu o empate num gol que seria ilegal (Kanu totalmente impedido chutou em cima do goleiro Julio Cesar). Aos 47, Wellington Silva cruzou na medida para Cícero. Cabeçada e virada merecidíssima do Flu.

Na etapa final, o Fluminense voltou sem Giovanni. O lateral-esquerdo sentiu tonteira após levar uma cotovelada na cabeça e seguiu para o hospital. Marquinho o substituiu, mas quem passou a jogar na lateral foi Douglas. Isso deixou o Fluminense mais vulnerável, o que fez o segundo tempo ser bastante movimentado, pois se o Flu chegava ao ataque – principalmente em contra-ataques – o Vitória passou a pressionar muito pelo setor direito, com Marinho, criando ótimas chances para empatar, sempre apostando em chuveirinhos e dando trabalho para o goleiro Julio Cesar.

O Fluminense só queria saber de segurar o resultado. Acabou punido aos 42. Uma grande jogada de Euller ficou nos pés de Marinho, que limpou a marcação e bateu para empatar. A Libertadores está mais longe para o Fluzão e a torcida, que apoiou o time até levar o gol do empate, vaiou a equipe, que foi medrosa na etapa final e não mereceu a vitória.

Para o Vitória ficou uma certeza: o time depende demais de Marinho. Ele ficou de fora nas últimas quatro rodadas. Foram quatro derrotas. Voltou e levou o Rubro-Negro a um bom resultado.

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