O Figueirense não teve trabalho para vencer o Juventus na noite desta quarta-feira, pela última rodada da fase classificatória do Campeonato Catarinense. Mas para se garantir no quadrangular semifinal sem depender de outros resultados, o Furacão precisava marcar gols – e muitos. Por causa disso a torcida pressionou o time, que, por sua vez, metralhou o Moleque Travesso.

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Com um a menos durante a maior parte do jogo, a equipe de Jaraguá do Sul não teve outra alternativa a não ser se fechar na defesa. Mas não teve jeito. Resultado final: 3 a 1 para o Alvinegro, classificado e vivo na briga pelo título graças à vitória da Chapecoense sobre o Brusque, na Arena Condá..

O torcedor só pode comemorar aliviado a classificação depois do apito final em Chapecó. Festa no Orlando Scarpelli pela vaga na segunda fase e pela volta de Ricardo Bueno ao futebol. Depois de seis meses longe dos gramados, o artilheiro voltou a jogar e fez o que mais sabe: balançou as redes.

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Gols e pressão da torcida

A primeira chance da partida surgiu aos 10 minutos, quando Dudu foi derrubado perto da área. Oportunidade para Marcos Assunção, que até cobrou com qualidade, mas o goleiro defendu. Um minuto depois, no entanto, Luiz Antônio nada pode fazer quando Vitor Júnior cruzou e, de cabeça, Nirley abriu o placar para o Alvinegro.

A torcida do Figueirense nem teve tempo para comemorar, pois aos 14 minutos o zagueiro Lucas, também de cabeça, empatou o jogo.

Intensos, os times não diminuíram o ritmo. Mas quem se deu melhor foi o Alvinegro. Aos 16 minutos, Marcos Assunção ajeitou para Ciro que, dentro da área, girou e marcou o segundo do Furacão.

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O ritmo diminuiu, mas a pressão da torcida aumentou, assim como os pedidos por gols para garantir um maior saldo de gols e assegurar a vaga no quadrangular. Antes do intervalo, o zagueiro Wesley recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Noite Buena

Precisando marcar, o Furacão partiu para cima. O volante Luan saiu do time e o meia Wesley entro. Além disso, Ricardo Bueno voltou a campo depois de seis meses afastado dos gramados – ele se recuperava de uma lesão no joelho esquerdo.

As chances apareciam, mas a sorte estava do lado do time de Jaraguá do Sul. Só que não durou muito. Aos 21 minutos, a chance mais clara: Thiago Heleno cabeceou e a bola beijou o pé da trave.

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O torcedor já estava agoniado quando, aos 29 minutos, Dudu cruzou da direita e Ricardo Bueno, de cabeça, marcou o terceiro gol alvinegro. Foi o final perfeito para uma noite cheia de emoções. O atacante recebeu o carinho dos companheiros e, na saída do campo, não segurou as lágrimas.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE

Tiago Volpi; Leandro Silva, Nirley, Thiago Heleno, Marquinhos Pedroso; Luan (Wesley), Marcos Assunção, Vitor Júnior; Éverton Santos (Clayton), Ciro (Ricardo Bueno) e Dudu

Técnico: Vinícius Eutrópio

JUVENTUS

Luiz Antônio; Sebá, Lucas, Wesley, Crasso; João Antônio, Pedra, Moscatelli (Jhonatan), Esquerda; Jabá (Édipo) e Paulinho (Neto)

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Técnico: Milton do Ó

Gols: Nirley (F), aos 11, Lucas (J), aos 14, e Ciro (F), aos 16 minutos do 1º tempo. Ricardo Bueno (F), aos 29 minutos do 2º tempo

Amarelos: Nirley e Thiago Heleno (F); Neto (J)

Vermelho: Wesley (J)

Arbitragem: Leandro Messina Perrone, auxiliado por Eli Alves e Diego Leonel Félix

Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis

Público: 4.147