Futebol de acordo com o apoio da torcida alvinegra. Porém, faltou ao Figueirense o resultado para recompensar o maior público no Orlando Scarpelli nesta temporada. Os 8.394 torcedores viram o Atlético-MG vencer por 1 a 0 pela eficiência, em um duelo em que o Figueira foi superior pela maior parte do tempo e as arquibancadas embalaram uma equipe agressiva e que não conseguiu chegar ao fundo do barbante. Os alvinegros de fora do campo incentivaram do início ao fim na noite desta quarta-feira, até quando faltou luz em metade do estádio, mas tiveram de se contentar com a boa apresentação alvinegra no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

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O revés foi o primeiro do time catarinense em 2018 e, assim, se encerra a invencibilidade de 15 jogos, pois o time não era derrotado desde novembro do ano passado. As duas equipes voltam a se enfrentar daqui duas semanas. O Figueirense terá de vencer por dois gols de diferença para avançar. Se a vitória for mínima, a definição será nas penalidades máximas. O jogo de volta está marcado para o dia 14, às 21h45min, no Independência.

No fim de semana, porém, os compromissos serão pelos estaduais. O Figueirense recebe o Tubarão no Orlando Scarpelli às 19h de domingo, enquanto no mesmo dia o Atlético-MG tem pela frente o Cruzeiro, às 11h, no Independência.

LANCES! Veja como foi o Minuto a Minuto da partida.

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Tijolada. Passados os primeiros movimentos, o Figueirense quase largou em vantagem em um chute forte de Betinho da intermediária. O goleiro Victor voou para espalmar. O camisa 1 do Galo usou as pontas dos dedos para desviar o tiro cruzado de Samuel Santos instantes depois. Tudo isso antes dos 10 minutos de partida e que fez a torcida da casa jogar junto do time que empurrou o Atlético-MG para o seu campo e ignorava seu favoritismo. A resposta adversário ocorreu aos 20, em penetração de Róger Guedes pela direita seguida de arremate defendido por Denis em dois tempos.

O Figueirense seguia em cima, mas foi punido por ter dado um pouquinho de espaço aos 31. Erik recebeu pelo lado direito de ataque, dentro da área, e encontrou Otero na marca penal. O venezuelano girou antes da marcação encostar e abriu a contagem no Scarpelli. Os alvinegros das arquibancadas continuaram a fazer barulho e a incentivar a equipe. Ao som deles Zé Antônio ousou vazar Victor em batida de fora da área, aos 42, e João Paulo foi travado na tentativa de desvio após boa jogada de Felipe Amorim, aos 46. Apesar da boa atuação coletiva alvinegra, a eficiência atleticana foi crucial para o 1 a 0 parcial.

Partida teve paralisão por 16 minutos por falta de iluminação
Partida teve paralisão por 16 minutos por falta de iluminação (Foto: Marco Favero / Diário Catarinense)

Mantida a proposta do primeiro tempo, o Figueira voltou do descanso em busca do gol. Por muito pouco não empatou o embate aos 10 minutos. Foi quando João Paulo cruzou por baixo e André Luís travou com Victor. A bola ficou viva e Felipe Amorim errou o pontapé que iria empurra-la para dentro. A zaga afastou. Aos 17 a partida teve de ser paralisada porque parte da iluminação do estádio caiu. A torcida mostrou todo o repertório, cantou alto e manteve o Figueirense “aquecido”. Dezesseis minutos depois, a partida foi retomada, porém o time da casa não conseguiu mais manter a agressividade. O Galo, por outro lado, quase ampliou aos 40. Depois de escanteio e ajeitada de cabeça de Gabriel, Ricardo Oliveira carimbou André Luís em cima da linha do gol.

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Depois do Atlético-MG fazer as três mudanças, o técnico Milton Cruz fez a primeira. Entrou Gustavo Ermel, que não surtiu efeito. A equipe visitante exigiu de Denis uma grande defesa, aos 47. Ricardo Oliveira mandou um foguete quente que o goleiro desviou com a ponta das luvas a bola que ia no cantinho. O Figueirense respondeu na bola parada. Depois de falta lateral levantada na área, a bola sobrou para André Luis, que ergueu a redonda entre os defensores e tentou a bicicleta. Sobre o travessão. Em seguida, aos 53, Victor soltou ao tentar segurar um escanteio batido fechado. Nenhum jogador do Figueira conseguiu completar para as redes. Apesar das tentativas, pressão e persistência do Furacão, a vantagem é atleticana.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE

Denis; Samuel, Cleberson, Nogueira e Guilherme Lazaroni; Zé Antônio, Betinho, João Paulo (Gustavo Ermel), Jorge Henrique (Ronaldo) e Felipe Amorim (Victor Cedrón); André Luis. Técnico: Milton Cruz.

ATLÉTICO-MG

Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Gustavo Blanco), Elias e Otero. Erik (Cazares), Ricardo Oliveira e Róger Guedes (Luan). Técnico: Thiago Larghi.

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GOL: Otero, aos 31 do primeiro tempo (A).

CARTÕES AMARELOS: Betinho e Cleberson (F). Elias, Gabriel, Gustavo Blanco, Leonardo Silva e Róger Guedes (A).

ARBITRAGEM: Bruno Arleu de Araújo, auxiliado por Luiz Claudio Regazone e Gabriel Conti Viana (trio do RJ).

BORDERÔ: 8.394 torcedores (total), para uma renda de R$ 184.940,00.

LOCAL: Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

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