Uma volta rápida pela Interplast já mostra que a mistura de idiomas vai além do português, do inglês e do alemão. Tem muito expositor falando mandarim e isso causou até uma movimentação intensa para encontrar tradutores na cidade. Ao todo, são 50 empresas chinesas e 13 expositores de Taiwan.
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– Este ano tivemos uma grande procura de expositores de Taiwan. É praticamente o dobro dos visitantes do ano passado – revela Richard Spirandelli.
Com um montinho de cartões de visita, John Chen, diretor da Associação de Máquinas de Taiwan, formava um leque com tantos contatos. A coleção vai ajudá-lo a cumprir seu objetivo no Brasil: ampliar as negociações.
E o argumento para um país de território pequeno, com 2,6 mil empresas do setor industrial associadas, querer fazer negócios no Brasil é claro. A desaceleração da economia mundial faz os brasileiros se tornarem cada vez mais competitivos ao redor do mundo.
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Para facilitar a busca pela mão de obra dos países asiáticos – comprar matéria-prima de lá é mais barato do que produzir aqui -, os estantes estão reunidos em uma mesma área. Por serem em maior número, os chineses ganharam um minipavilhão com o nome de seu país.