
Com foco em outras regiões catarinenses, além de Florianópolis, o Miditec, considerado uma das cinco melhores incubadoras do mundo de acordo com o UBI Global, está expandindo sua metodologia. Gerenciada pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e mantida pelo Sebrae/SC, a iniciativa agora está em funcionamento na Softville Ágora, em Joinville, no Centro de Incubação, Tecnologia e Inovação de Brusque – CITI e no Instituto Gene, em Blumenau.
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Atualmente, são 50 empresas incubadas na Rede Miditec e a expectativa é chegar a 75 negócios até o fim do ano, ao implantar a metodologia em mais duas incubadoras catarinenses.
Diante da pandemia do novo coronavírus, o programa está sendo aplicado de forma 100% online, mas depois da crise sanitária passará a adotar um formato híbrido, o que possibilita uma participação maior de empresas de diversos locais e regiões.
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Além da implementação da metodologia no Vale do Itajaí e Norte de SC, o Miditec apoiou recentemente a criação de uma incubadora temática na área de gastronomia, a Fermento, iniciativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SC), em parceria com Acate e Sebrae/SC. O projeto é uma das primeiras incubadoras temáticas de food service no Brasil.
Para dar uma dimensão da importância da Rede Miditec para o ecossistema de inovação catarinense e brasileiro, startups como a Pixeon, RD Station e Arvus são exemplos de sucesso do programa. Com uma trajetória de 23 anos, mais de 130 empresas já se graduaram no Miditec e, segundo estimativa da Acate, faturaram R$ 1,5 bilhão e geraram 3 mil empregos em 2020.
Essa expansão do programa reforça o processo de descentralização da inovação em Santa Catarina promovido pela Acate. A entidade está presente em todas as regiões catarinenses, por meio de 10 polos, e temos o objetivo de ampliar essa rede, buscando desenvolver ainda mais as características de cada mesorregião.
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Entendemos que a tecnologia pode proporcionar ainda mais competitividade a essas vocações econômicas nativas das regiões catarinenses, afinal, as empresas de tecnologia podem auxiliar as organizações tradicionais a crescerem ainda mais. Todo esse processo é fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Estado.
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O ecossistema catarinense está cada vez mais forte e estamos muito empenhados em termos um Estado de inovação, não apenas regiões isoladas. E essa integração é fundamental para que novos projetos sejam viabilizados e que novos atores estejam presentes.
Assim, Santa Catarina pode ser exemplo para o país e muitas regiões no mundo, que podem se espelhar em nosso estado no processo de interiorização tecnológica como diferencial competitivo de sua economia.
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