O Senado vota nesta terça-feira (31) a proposta que pode deixar mais rígidas as regras para serviços de apps de transporte individual. Porém, conforme o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o projeto deverá sofrer mudanças e, assim, retornar para a Câmara dos Deputados.

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Se fosse aprovado o texto da Câmara, sem nenhuma alteração no mérito, as regras iriam diretamente à sanção presidencial. Como deve haver mudanças, o projeto terá de voltar à Câmara, que dará a palavra final.

— A Câmara pode optar pelo projeto com as emendas ou sem emendas porque cabe à Câmara a palavra final porque o projeto teve início lá — afirmou Eunício.

Entre outros pontos, o texto prevê vistorias periódicas nos veículos, idade mínima para os condutores, exigência de “ficha limpa” aos motoristas, adesão de placas vermelhas e licença específica para trabalhar.

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Na última semana, os senadores aprovaram urgência para a proposta poder ser analisada com prioridade. A proposta foi aprovada em abril pela Câmara dos Deputados, determina que o serviço de transporte por meio de aplicativos deverá respeitar uma série de exigências.

Enquanto taxistas organizaram carreatas em diversas cidades do país na semana passada, usuários e motoristas dos serviços de aplicativos encheram as páginas dos senadores no Facebook e os e-mails deles com comentários contrários à proposta. Além disso, a Uber, por exemplo, investiu em anúncio contra a proposta no horário nobre de TV e mandou e-mails para todos os usuários cadastrados do serviço, com uma lista de motivos para que o texto seja rejeitado. No mesmo e-mail, a empresa pede o apoio dos clientes para pressionar senadores de seus respectivos estados a votar contra o texto da Câmara.

* Com informações da Agência Brasil e da Agência Senado