Pelo segundo ano consecutivo o Metropolitano vai entrar em campo com um discurso de que disputará a Série D apenas por participar. A realidade financeira do clube e a falta de dinheiro são os fatores motivadores dessa situação, que ainda é impulsionada pelo rebaixamento à Segunda Divisão do Campeonato Catarinense.
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Mas se por um lado a fala de diretores surge como uma ducha de água fria naquele torcedor que lá no fundo alimenta pitadas de esperança, por outro o desejo da garotada em surpreender se contrasta com a conformação da realidade vivida pelo Metrô.
Após o Campeonato Catarinense, quando o clube viveu momentos de indecisão, grande parte do elenco foi embora. Dos titulares, o goleiro Vilar, o lateral-direito Maranhão, o lateral-esquerdo Juninho, os volantes Valkenedy, Carrasco, o meia Mazinho e os atacantes Trípodi e Sabiá foram dispensados após o fim do contrato.
No total, 13 dos 27 apresentados em janeiro para o Campeonato Catarinense permanecem para jogar a quarta divisão nacional. O elenco, basicamente, será formado por eles, outros que subirem de categorias inferiores do próprio Verdão de Blumenau e cinco atletas emprestados pelo Joinville – porém a diretoria ainda negocia com outros clubes.
Das permanências, três jogadores devem formar os pilares do elenco na Série D: os zagueiros Willian – coringa, que pode atuar também como volante – e Júnior Fell, além do meia-atacante Paulo Victor. Das promessas, destaque para a chance que será dada ao goleiro Igor Koehler, 20 anos, que terá sua primeira oportunidade no profissional, e Mateus Silva, atacante que vem por empréstimo do JEC, que chegou a disputar a decisão do Campeonato Catarinense de 2015, contra o Figueirense.
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Na opinião do técnico Isaque Pereira – que terá a primeira oportunidade na carreira de treinar uma equipe profissional – o time, embora jovem, encara a Série D como uma grande oportunidade e aposta no entrosamento para surpreender.
– Eles (os jogadores) estão com muita disposição. É um grupo muito intenso e que está a fim de fazer história na cidade. É difícil, claro, mas pelo que estudamos das outras equipes não é impossível. Nosso primeiro objetivo é passar de fase e a expectativa para isso é grande – revela Isaque.
Adversário sofreu desmanche
após fim do Paranaense
Assim como o Metropolitano, o PSTC também foi rebaixado à segunda divisão do seu Estadual, e tal como o time blumenauense, sofreu um desmanche. Treze atletas deixaram o clube após o fim do Campeonato Parananense, porém a diretoria logo reformulou a equipe e reestruturou o elenco – tanto é que teve tempo suficiente para disputar quatro amistosos.
O time venceu as partidas contra Cambará e Jacarezinho – 4 a 2 e 1 a 0, respectivamente. Outros dois jogos foram diante do Operário de Ponta Grossa, que também disputa a Série D do Brasileiro, e duas derrotas: 1 a 0 e 2 a 1. Mesmo após a queda, o técnico Rogério Vital foi mantido no cargo.
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