A Mangueira se apresentou em grande forma – com homenagens aos seus baluartes, o verde e rosa predominando nas fantasias, o samba na ponta da língua dos componentes. A bateria Surdo 1, multiplicada por dois, arrebatou o público: foram 500 ritmistas, divididos em dois grupos, que se alternavam.
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O presidente da Mangueira, Ivo Meirelles, havia dito que seria um desfile para os componentes “brincarem o carnaval”. E foi isso o que aconteceu. Quando a segunda bateria assumiu o samba, os ritmistas do primeiro grupo ergueram os instrumentos, sambaram e se alternaram nas posições. Aos 48 minutos de desfile, as duas baterias silenciaram.
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Por dois minutos e meio, os componentes e o público sustentaram o samba sobre Cuiabá, uma das cidades-sede da Copa. Na segunda paradona, que chegou a três minutos, o efeito não se repetiu. As arquibancadas não reagiram, principalmente nos setores 10, 12 e 13. Sem ouvir o som, o público desanimou. No recuo, houve certo tumulto para acomodar os integrantes da bateria 2.
Outro ponto alto da escola de samba foi a comissão de frente, que retratava a formação do povo de Cuiabá – índias, portugueses, guiados por um pároco. Num efeito de fumaça, Delegado, mais importante mestre-sala da escola, morto ano passado, surgia por entre os bailarinos. O equipamento que liberava fumaça entrou em curto em frente ao setor 10.
A escola se apresentou de forma irregular. Na segunda metade do desfile, os carros não tinham tanto luxo e as fantasias e alegorias também não.