Conhecido pelo sucesso à frente das bandas Cidadão Quem e Pouca Vogal, Duca Leindecker desembarca neste fim de semana em Santa Catarina para jornada dupla: sábado no Teatro Carlos Gomes de Blumenau e domingo no Teatro Pedro Ivo em Floripa (ingressos à venda para ambos no site Blueticket).

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Com o show inédito de pré-lançamento do DVD Plano Aberto, que reúne todas as fases de sua carreira, o músico apresenta no palco a veia multi-instrumentista tocando guitarra, baixo e piano e mostrando ao público a técnica percussiva presente no disco Voz, Violão e Batucada.

Em entrevista ao Anexo, Duca falou sobre memórias musicais, ídolos, referências e o cenário da música hoje no Brasil:

Lembranças da infância

Lembro que em casa a gente ouvia muito Baden Powell. Meus pais também tinham discos de MPB: Chico, Caetano, Tom Jobim… Foram sons que marcaram meu tempo de menino.

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O despertar do músico

Descobri que queria fazer música aos 11 anos. Meu irmão tocava violão e pedi pra ele me ensinar Águas de Março. Depois que aprendi nunca mais parei.

Influências

Acho que é uma mistura do movimento da música brasileira e internacional da década de 1980 e o rock gaúcho. Mas muita coisa me influencia, desde artistas como Beto Alves até The Police e U2.

Todo mundo precisa conhecer

Elvis Presley, Bob Dylan e Jimi Hendrix.

Shows memoráveis

Vi Kleiton & Kledir uma vez no Ginásio do Grêmio em Porto Alegre na época do primeiro disco deles, que era muito bom. Aqui no Brasil tive a chance de abrir os shows do Bob Dylan nos anos 90, o que foi um sonho realizado. Mas eu gostaria muito de ver um show do Van Halen um dia.

Cena musical no Brasil

Acho que hoje temos uma coisa muito plural, muitas novidades e movimentos surgindo ao mesmo tempo. Mas é uma coisa muito positiva, resultado principalmente da internet. Vejo bandas legais como a Vera Loca, cujos primeiros discos eu produzi, crescendo por causa disso. Acho também que em tempos de pluralidade temos que ter a disposição de procurar, ir atrás de coisas novas _ coisa que as pessoas estão fazendo cada vez mais.

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