A partir de julho, as empresas vão ter de informar ao consumidor quanto eles pagaram de imposto na compra de um produto ou serviço. A medida, assinada pela presidente Dilma Rousseff em 10 de dezembro, vai ter impacto sobre um movimento que surgiu há dez anos em Joinville, e se espalhou pelo País: o Feirão do Imposto.
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Um dos primeiros desafios do ano para o Núcleo de Jovens Empresários da Acij é dar uma nova cara para o evento.
– Temos o desafio de repensar o feirão já que o primeiro passo foi alcançado -, diz o presidente do núcleo, Gustavo Hiendlmayer, se referindo à lei que determinou a obrigatoriedade da divulgação dos impostos na nota fiscal.
A assinatura de Dilma é o ponto alto do movimento, que surgiu há dez anos, quando o empresário Ivandro de Souza fez uma ação diferente na reunião do núcleo: com um pacote de açúcar e um de café, perguntou aos colegas se alguém fazia ideia da quantidade de impostos que o consumidor pagava quando levava um produto para casa. Ninguém sabia.
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– Isto nos alertou para que criássemos um movimento que lutasse pela conscientização da população. Surpreendemo-nos com a proporção que ganhou -, diz Ivandro.
A partir daí nasceu o Feirão do Imposto. A primeira edição foi apenas em Joinville. Seis meses depois, Blumenau, Jaraguá do Sul e Florianópolis adotaram o projeto, apoiado pelo Conselho Estadual do Jovem Empreendedor.
Em três anos, cem cidades brasileiras estavam desenvolvendo a ideia. Hoje, 15 Estados têm grupos formados para se dedicar ao projeto.
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