A briga para sair da zona de rebaixamento exige sacrifício e, desde a chegada de Márcio Goiano, o Figueirense tem se superado. Se não é um time que se destaca na qualidade técnica, tem compensado com transpiração. Assim foi diante do Cruzeiro, nesta quarta-feira, no Estádio Orlando Scarpelli. O alvinegro marcou duas vezes, com João Paulo e Aloisio, e chegou aos 22 pontos na competição.
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Essa é a segunda vitória do Figueirense sob o comando de Goiano. Desde que chegou o treinador está invicto e, além dos resultados positivos, também acumula dois empates. Prestigiado, o técnico deixou o gramado ouvindo gritos de: “ão ão ão, Goiano é capitão”.
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O próximo adversário do Figueirense é o Bahia, no domingo, fora de casa. O clube baiano está em ascensão no segundo turno e conseguiu uma pequena distância da zona de rebaixamento. O Cruzeiro tem compromisso com o Vasco, no mesmo dia, diante dos seus torcedores.
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O Figueirense começou a partida dominando o Cruzeiro, mas a pressão alvinegra durou pouco e, a partir dos 10 minutos, o time mineiro conseguiu equilibrar a partida, criando chances em falhas da defesa alvinegra, em especial do zagueiro Edson. Com muita marcação dos dois times, as oportunidades de gol só voltaram a aparecer aos 18 minutos, quando Wellington Paulista lançou Montillo que, de primeira, bateu por cima do gol de Wilson.
Com mais velocidade na partida, o Figueirense teve uma chance clara de gol aos 28 minutos. Aloisio fez uma boa jogada pela direita, driblou o marcador e cruzou. A bola passou por Ronny e Hélder, sem que nenhum dos dois jogadores conseguisse empurrar para as redes.
A boa chance criada era o ensaio para um belo gol. O zagueiro João Paulo, que havia marcado de falta contra o Fluminense, teve mais uma oportunidade aos 34 minutos. A cobrança do camisa 3 foi no ângulo, sem chances para o goleiro Fábio. O Cruzeiro tentou responder no minuto seguinte, com Montillo. O argentino saiu na cara do goleiro Wilson e bateu de direita, para fora, muito perto do gol alvinegro.
A segunda etapa começou mais lenta que a primeira e as duas equipes tentavam chegar com bolas alçadas à área. Com um pouco mais de controle de bola, o Cruzeiro conseguiu acertar uma tabela aos 12 minutos e Souza apareceu de frente para Wilson. Com capricho o camisa 2 bateu no canto esquerdo do goleiro, que fez uma defesa fantástica, colocando a bola para escanteio.
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Com a bola no chão, o domínio cruzeirense era ineficiente. Tanto é que a equipe cruzeirense só conseguiu levar perigo com a bola aérea, aos 24 minutos. Depois de escanteio cobrado por Montillo, Wellington Paulista cabeceou dentro da pequena área, mas a bola explodiu no travessão.
A situação do Cruzeiro ficou mais difícil quando o zagueiro Léo, sem bola, atingiu o atacante Aloisio por baixo, aos 31 minutos. O árbitro Marcelo de Lima Henrique expulsou o jogador, deixando a Raposa com um a menos. O reflexo foi mais espaço para o Figueirense nos contra-ataques. Aos 40 minutos Hélder chegou à linha de fundo e cruzou na medida para Aloisio definir a partida, com uma cabeçada indefensável.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE
Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson, Helder; Jackson (Doriva), Túlio, Claudinei; Ronny (Julio Cesar); Caio (Botti) e Aloisio
Técnico: Márcio Goiano
CRUZEIRO
Fábio; Souza, Léo, Mateus, Everton; Leandro Guerreiro, Charles, Tinga (Wallyson), Montillo e Sandro Silva (Marcelo Oliveira); Wellington Paulista (Anselmo Ramon)
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Técnico: Celso Roth
Gols: João Paulo (F), aos 34 minutos do 1º tempo
Vermelhos: Léo (C)
Amarelos: Elsinho (F), Aloisio (F) Mateus (C), Souza (C), Tinga (C)
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique (RJ), auxiliado por Rodrigo Jóia (FIFA/RJ) e Rodrigo Correa (RJ).
Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis.
Público total: 7.225
Renda: R$ 81.140,00