Com dificuldades de reunir a tríplice aliança, PMDB articula com PDT e PPS

Com dificuldades de reunir a tríplice aliança em torno de Udo Döhler, embora ainda acredite no acordo, o PMDB de Joinville começa a articular um plano B para a candidatura do empresário à Prefeitura da cidade. A distância do PSD e do PSDB, que apresentaram nomes próprios à disputa, fez com que os peemedebistas intensificassem a busca por entendimento com o PDT e o PPS.

– Esperamos que eles possam compor conosco. Eles oferecem um quadro qualificado. Mas, claro, vamos primeiro respeitar a discussão deles, se terão candidato próprio ou não – explica Cleonir Branco, presidente em exercício do diretório municipal do PMDB.

Os primeiros contatos ocorreram há duas semanas. Dirigentes do PDT e do PPS se reuniram, separadamente, com o senador Luiz Henrique da Silveira e com o pré-candidato Udo Döhler para tratar da possibilidade de Rodrigo Coelho (PDT) ou de Sandro Silva (PPS) ser vice na chapa encabeçada por Udo.

– Estamos abertos ao diálogo com todos os partidos, mas se o convite acontecer, vai ser difícil falar não – diz Sandro Silva.

Essa não seria a primeira vez que as siglas ficariam juntas. Em 2008, o PPS cedeu o Dr. Xuxo como o vice de Mauro Mariani (PMDB). O PDT deu um importante passo para a união com o PMDB no sábado passado, quando a chapa de Rodrigo Bornholdt foi eleita para comandar o diretório.

Com isso, os pedetistas não irão compor com o PT. Por enquanto, a intenção é lançar Rodrigo Coelho como candidato. “Mas compor com outra sigla, que não o PT, é viável”, diz Bornholdt. Caso faça acordo com as duas siglas, o PMDB chegaria aos 4m39s. Destes, 1m09s seriam do PDT, 28s do PPS e 3m02s do PMDB. Para Udo, caso a tríplice não se forme, a tendência é oferecer a vaga para o PDT ou PPS.

– Estamos sintonizados com o PDT e PPS – diz.