Com a faca entre os dentes e sem piedade, para matar um leão por dia. O Avaí não pode vacilar na reta final do Brasileirão ou será engolido pelo rebaixamento. O time tem atualmente 30 pontos e precisa somar pelo menos mais 15 para chegar aos 45 – pontuação que, historicamente, evita a queda. O problema está na qualidade dos rivais. Dos dez jogos que a equipe tem pela frente, seis são contra os atuais seis primeiros colocados. Apenas dois são confrontos diretos.

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O primeiro desafio em busca dos pontos necessários já é amanhã, às 21h45min, contra o Botafogo, na Ressacada. O Fogão, que foi vítima do Leão no primeiro turno, com a vitória azul por 2 a 0 no Rio de Janeiro, é atualmente o sexto colocado. A lista de pedreiras até o fim da Série A inclui Corinthians (1º), Grêmio (2º), Santos (3º), Palmeiras (4º) e Cruzeiro (5º).

Na ingrata tabela de jogos do Avaí, Ponte Preta e Coritiba aparecem como os rivais menos complicados. Contra a Macaca (17º) e o Coxa (19º), na 30ª e 32ª rodadas, respectivamente, em duas partidas fora de casa, o Leão tem quase que a obrigação de conquistar os seis pontos para ver um horizonte mais promissor. Pelo caminho do time comandado pelo técnico Claudinei Oliveira também estão equipes da região intermediária da tabela: Bahia e Atlético-PR.

O primeiro passo para iniciar a recuperação é acabar com o jejum de vitórias. Com o tropeço diante do Fluminense, no domingo, o Leão chegou a cinco jogos consecutivos sem vencer.

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– Estamos tristes, ninguém gosta de perder. Qualquer derrota nos deixa triste, mas não podemos baixar a cabeça. O campeonato tem mais dez rodadas, então vencendo em casa e buscando fora, vamos conseguir – frisou o lateral Leandro Silva, que ontem se reapresentou com o grupo azurra para o início da preparação visando o confronto de amanhã na Ressacada.

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