A Chapecoense sai de Salvador satisfeita. Ao empatar por 0 a 0 com o Vitória, levou um ponto e evitou que o rival o ultrapassasse na luta para fugir do Z-4. Mas o futebol apresentado foi preocupante. Bruno Rangel atuou isolado boa parte do tempo e ainda não relembrou 2013, quando foi artilheiro da Série B. Faltou também maior articulação no meio. O time sentiu a falta de Nenén, que não jogou devido a lesão.
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Celso Rodrigues tentou dar maior posse de bola à equipe ao escalar Camilo, fora do time desde o jogo contra o Santos. Mas atuando no 4-5-1, a Chapecoense privilegiou os contra-ataques. O time da casa permaneceu com a bola no meio, mas pouco ameaçou.
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Na principal chance, aos 20 minutos, o lance foi anulado. Dinei recebeu na área e, de cabeça, testou no canto. Mas a arbitragem invalidou alegando impedimento.
O Verdão acertou a marcação e, na segunda metade da primeira etapa, passou a ser mais efetiva no ataque, graças também à volta de Camilo, que ajudou a segurar a bola na frente e até perdeu um gol de frente para Wilson.
Chuva diminui o ritmo do jogo
O segundo tempo começou sob muita chuva e domínio baiano, com o time catarinense ainda mais recuado do que no início do duelo. Camilo cansou e deu lugar a Tiago Luís e a Chapecoense passou a jogar no 4-4-2. Fabiano já havia sido substituído por Grolli. Pouco depois, o paraguaio Meza sentiu dores na perna após um carrinho e também saiu. Diones foi para o jogo.
Tiago Luís deu mais dinamismo ao time e arriscou de longe duas vezes. Mas o campo pesado cansou as duas equipes e a partida terminou em um justo 0 a 0.
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FICHA TÉCNICA
VITÓRIA (0)
Wilson; Euller, Kadu Roger Carvalho e Ayrton; Luis Cáceres, Marcinho (Marcos Júnior), J. Welison (W. Henrique) e Adriano; Caio e Dinei (Guilherme Beltrán).
Técnico: Jorginho
CHAPECOENSE (0)
Danilo; Fabiano (Grolli), Enrique Meza (Diones), Jaílton e Ednei; Wanderson, Dedé, Abuda, Camilo *Tiago Luís) e Zezinho; Bruno Rangel
Técnico: Celso Rodrigues
Cartões Amarelos: Ayrton (V), Jaílton (C)
Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima, auxiliado por Cleriston Clay Barreto Rios e Carlos Henrique Selbach.
Local: Barradão, em Salvador.