A prefeitura de Joinville anunciou medidas para tentar diminuir a crise na saúde nesta quinta-feira (18). Entre as principais decisões estão a contratação de 127 servidores, reforço na área odontológica e ampliação no horário de atendimento de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), passando de seis para 15 locais até às 19h. 

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Os novos servidores serão contratados por meio de processos seletivos. Segundo a secretária de Saúde, Tânia Eberhardt, o objetivo é preencher demandas conforme a necessidade de cada local.  

— A gente espera que sejam chamados o mais breve possível, aceitem e a gente manda para o posto ‘X’ ou ‘Y’. Sempre completando equipes. Não adianta mandarmos um enfermeiro para um posto que falta médico — analisa. 

Já para o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), a expectativa é de que o horário estendido atenda a demanda de quem trabalha em horário comercial. Além disso, ele diz que há cerca de 6,5 mil atendimentos odontológicos mensais, a ideia é que o número passe para 9 mil. 

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Atualmente, a cidade tem 18% de medicamentos em falta. De acordo com o prefeito, a situação acontece porque os fornecedores não estão entregando e citou ser uma consequência da pandemia da Covid-19, já que empresas da China e Índia, por exemplo, não teriam matéria-prima suficiente para a demanda. 

—  Estamos solicitando que atendam Joinville de maneira prioritária — afirma. 

O chefe do Executivo municipal ainda pede que os pacientes com casos leves procurem as UBSs em vez das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além da necessidade da população comparecer nos agendamentos. 

Crise na saúde de Joinville

Em abril, o tempo de espera para atendimento no Hospital de Infantil de Joinville chegou a oito horas. 

À época, o Hospital Infantil de Joinville atingiu a ocupação máxima nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), com 50 leitos ocupados. Além disso, os 110 leitos de enfermaria foram preenchidos. 

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No mesmo mês, a Comissão de Saúde, formada por vereadores, apontou problemas na UPA Sul, como falta de remédio e “desorganização interna”. Em março, uma mãe chegou a agredir uma funcionária de um hospital público de Joinville por causa do tempo de espera no atendimento.

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