Na lanterna, a sete rodadas do fim da Série A e após mais uma derrota, desta vez para o Vitória, a situação do Criciúma é crítica. Na coletiva de imprensa após o jogo em Salvador, a maioria das perguntas ao técnico Gilmar Dal Pozzo buscavam uma única resposta: o treinador vai manter seu cargo?
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– Sei das especulações, o momento do Criciúma é crítico e tenho minha parcela de contribuição. Mas não é só o técnico, todo mundo tem que vir a público e chamar a responsabilidade, dizer onde acertou, onde errou. Sou mais uma peça que veio para tentar salvar e, caso continue, quero lutar com todas as minhas forças – afirmou Dal Pozzo, reconhecendo que seu posto está ameaçado.
No entanto, o técnico deixou bem claro que, se sair, a decisão não partirá dele.
– Nunca fui de largar o barco, não sou esse tipo de profissional. A situação está complicadíssima. Esse era um confronto direto. Mas vamos lutar até que tenhamos forças, até que tenhamos uma pequena chance. Minha ideia nunca é abandonar. O técnico vive de resultado. Estou fazendo meu melhor. No calor do jogo prefiro não me posicionar, mostrar otimismo. Se tiver continuidade, vou trabalhar com dignidade, como sempre fiz.