A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) e a Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) afirmam que não há, neste momento, necessidade de estocar alimentos. Mesmo com bloqueios em rodoviais estaduais e federais, os supermercados têm estoque para atender a demanda de consumo.
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> Supermercados de SC monitoram estoque para evitar desabastecimento
A Acats informou que não recebeu notificações sobre desabastecimento de nenhum dos estabelecimentos associados. A entidade reforça que não é necessário uma “corrida” para comprar alimentos.
Um risco de falta de alguns produtos – com frutas – é possível, segundo a Acats, se houver um bloqueio da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), em São Paulo. Muitos alimentos são distribuídos de lá para o resto do Brasil.
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Apesar de haver registros de bloqueios em rodovias de São Paulo, não há interdição na região da Ceagesp. A Acats monitora a situação.
Mesmo sem desabastecimento, reflexos dos bloqueios promovidos por grupos pró-Bolsonaro em rodovias do Estado, são sentidos no setor. Houve queda de 19% na presença de produtores na Ceasa nesta quinta-feira (9).
Essa queda pode provocar baixa na oferta de produtos vindos de locais distantes do estado, mas não há risco de desabastecimento, informou a Ceasa. Segundo Associação Catarinense de Supermercados (Acats), também não há falta de produtos nos estabelecimentos.
– O produtor está com medo de passar nestes locais [com manifestantes] com preocupação de ficar bloqueado – afirmou o Gilmar Germano Jacobowski, diretor-presidente da Ceasa.
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Alguns produtores entregaram uma carga menor que o habitual, transportada em veículos de passeio para conseguir transitar nas áreas com manifestações. Ainda assim, a Ceasa ressalta que não há necessidade de a população armazenar alimentos.
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