O Criciúma tem deixado a desejar nesta temporada. Depois de um 2012 coroado com o acesso à Série, o Tigre começou devagar e, a uma rodada do fim do primeiro turno, é apenas o quinto colocado, 10 pontos atrás da campeã Chapecoense. Para o preparador físico da equipe, Márcio Correa, o rendimento pode estar relacionado ao baixo número de jogadores no plantel.
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– A gente procura desenvolver no mesmo formato do ano passado. É aquela história, a varinha de condão ninguém tem. Os métodos são seguidos e o trabalho é feito. Nós não mexemos na genética do atleta. O jogador precisa trabalhar melhorar e se conscientizar que o Criciúma é um time que tem um plantel muito curto. O esforço que nós fizemos é muito grande, a superação tem que ser total, não só da comissão técnica, mas o empenho do jogador em campo – analisa.
Outro fator que pesa na dificuldade do elenco em patinar, segundo Márcio, são as contratações que estavam há muito tempo inativas, como o meia Élson. Assim, com pouco tempo para a pré-temporada, as lesões começam a aparecer, diferente da campanha da Série B, em que poucos jogadores se machucaram durante o ano.
– Esse ano o Criciúma tem jogadores que não estavam competindo, o caso do Elson é um exemplo. Nós resgatamos o jogador na sua melhor condição. Ninguém vai melhorar, acima do que já foi. Então o jogador, alguns vêm de um ano sem competir ou da reserva. É difícil né, um grupo absolutamente novo, além de resgatar o conjunto, é preciso resgatar uma condição física muito boa. Nós não lidamos com matemática, é biologia. Se fossem jogadores que atuaram o tempo todo (em 2012), ficaria mais fácil. É preciso um empenho do. O preparador físico determinar algumas cargas, a nutricionista a alimentação e também tem o repouso. O jogador deve seguir e deve usar o maior profissionalismo para que isso aconteça – avalia.
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