Pode parecer pouco tempo para uma análise completa, mas, após duas rodadas da Série A, a falta de gols do Joinville acende a luz de alerta para a baixa produtividade do setor ofensivo do time comandado por Hemerson Maria. Mais preocupante do que a bola não balançar as redes dos adversários é o fato de o time criar poucas oportunidades, preocupando-se mais em se defender do que em levar perigo ao rival.
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Nos 45 minutos finais do jogo contra o Palmeiras, o JEC até conseguiu se mostrar um pouco mais solto dentro de campo, encarando o Verdão de igual para igual. Mas ainda é pouco. Com o empate por 0 a 0 na Arena, o Tricolor chegou à marca de cinco partidas consecutivas sem gol.
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Já faz mais de um mês que o Joinville não marca. A última vez foi na vitória por 3 a 1, sobre o Figueirense, em 12 de abril. De lá para cá, foram quatro empates por 0 a 0 – diante do Metropolitano, nas duas partidas da final do Estadual contra o Figueirense e no jogo contra o Palmeiras. Antes do último empate, a equipe perdeu por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã.
No ataque, as críticas se voltam para o atacante Kempes, que encara um jejum de nove partidas sem fazer gol. Como defesa para o jogador, há o argumento de que poucas bolas têm chegado com qualidade para que ele possa concluir em gol. Mas, na Série A, o ataque precisará se acostumar com a realidade de precisar encontrar espaços contra outras equipes que também sabem se defender bem.
Como opções no banco de reservas, Hemerson Maria tem três alternativas capazes de fazer o papel de atacante de referência: Jael, Rafael Costa e Trípodi. Mas, em 2015, ninguém ainda deslanchou com a camisa tricolor.
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Para reverter esse quadro, o JEC pode contar com o auxílio de jogadores de outras posições para chegar à meta dos adversários. No meio de campo, estão as principais opções para o Tricolor.
Com oito gols pelo Inter de Lages no Estadual, Marcelinho Paraíba é uma das escolhas para dar mais criatividade ao setor ofensivo. Além dele, o meia-atacante Tiago Luís, recuperando-se de uma lesão na coxa, é outra alternativa. Em 2015, ele já é o artilheiro do Joinville, tendo marcado quatro gols – um a mais do que Marcelo Costa e do que Kempes.
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