A alta nos preços da gasolina exerceu forte influência no avanço da inflação semanal calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,04 ponto porcentual, de 0,68% para 0,72% entre os dois períodos. O grupo Transportes, no qual está incluído o preço dos combustíveis, passou de 0,11% na última leitura de novembro para 0,28% na primeira quadrissemana deste mês.

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Os itens com as maiores influências positivas no IPC-S foram tarifa de eletricidade residencial (2,80% para 2,58%), passagem aérea (18,88% para 19,20%), aluguel residencial (0,95% para 1,01%), tomate (11,17% para 14,97%) e refeições em bares e restaurantes (0,63% para 0,48%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (-3,82% para -4,27%), show musical (-1,82% para -2,66%), feijão carioca (-5,43% para -7,14%), computador e periféricos (-0,58% para -0,57%) e linguiça (-1,82% para -1,35%).

Dentro dos grupos que apresentaram alta, a FGV também destacou o comportamento dos itens gasolina (-0,21% para 0,61%), no grupo Transportes, hortaliças e legumes (2,94% para 5,75%), no grupo Alimentação, excursão e tour (0,37% para 1,09%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, e pacotes de telefonia fixa e internet (1,19% para 1,45%), no grupo Comunicação.

Já entre os grupos que desaceleram, a instituição destacou os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,22%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; cigarros (2,34% para 2,07%), no grupo Despesas Diversas; eletrodomésticos (0,56% para 0,41%), no grupo Habitação; e roupas (1,07% para 0,95%), no grupo Vestuário.

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