Quem espera ver corpos nus, diálogos simples e texto realista deve passar longe de Ligações Perigosas. A nova minissérie da Globo mais parece uma produção Hollywoodiana, com fotografia e texto dignos de cinema. Justamente por isso, a repercussão do primeiro capítulo foi bastante positiva.

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Afinal, o que o público mais exigente espera ver na televisão hoje em dia é algo inovador, e não mais do mesmo. Não à toa, a ousadia de Verdades Secretas e as surpresas de Além do Tempo foram os grandes destaques de 2015. Já o horário nobre, que mantém o tradicionalismo, afasta cada vez mais os telespectadores.

Logo na estreia, Ligações Perigosas já disse a que veio. Muita sensualidade, mas tudo sugerido, nada ousada. Não mostrar atiça ainda mais o público do que exibir corpos nus e cenas picantes. A maior prova disso foi o “quase-beijo” das adolescentes Cecília (Alice Wegmann) e Sofia (Hannah Romanazzi), que causou burburinho nas redes sociais.

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Mas se a minissérie tem um nome, é Patrícia Pillar. Sarcástica, sedutora e dissimulada, Isabel caiu como uma luva para a atriz. Não menos talentosa, a jovem Isabella Santoni deu conta do recado nas cenas de flashback, como a protagonista na fase adolescente.

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O capricho, direção primorosa e elenco afinado comprovam que às vezes vale mais apostar em tramas curtas, mas bem feitas.

* Diário Gaúcho

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