Estudantes de Florianópolis, Brusque e Criciúma participam, até o dia 30 de novembro, da Olimpíada de Desenvolvimento Espacial e Aplicações (ODE), promovida em parceria entre as agências espaciais brasileira (AEB) e americana (NASA). As atividades começaram na última quarta-feira, quando os alunos receberam, em Florianópolis, um treinamento para aprender a operar drones, que foram doados para as escolas participantes.

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A instrução foi necessário pois os equipamentos serão usados nas atividades da olimpíada, que compreendem na coleta de imagens e de informações sobre a atmosfera. A competição integra o programa Global Learning to Benefit the Environment (Globe), cooperação internacional da NASA e que no Brasil envolve a AEB.

Conforme a chefe da divisão de educação e novas competências da AEB, Nádia Sacenco, o apoio na promoção das atividades tem por objetivo a popularização da ciência e a formação de recursos humanos na área espacial.

— A AEB trabalha com o conceito da ciência cidadã. É a ideia de que todos somos cientistas, de que todos têm a capacidade de modificar sua própria realidade, de promover a gestão ambiental e de transformar o mundo a sua volta — disse.

Quatro equipes participam das atividades em SC

Ao todo, quatro equipes, uma de cada escola, composta por dois alunos e duas alunas com a orientação de um professor vão disputar o ciclo catarinense da ODE. As instituições participantes são o Sesi, Senai e a escola municipal Beatriz de Souza Brito, na Capital.

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Para o cumprimento das tarefas, os times vão fazer coletas de imagens e de dados atmosféricos, que serão lançados em uma base de dados construída pelo Instituto Senai de Inovação em Sistemas Embarcados. A mesma base de dados será usada nos ciclos sediados no Rio Grande do Norte e no Maranhão.

Professores também receberam capacitação

Dentro da programação de lançamento da olimpíada, que ocorreu na quarta-feira, foi promovido a capacitação de professores de ciências e matemática do ensino básico. O treinamento, que poderá ser aplicado nas aulas, deu noções básicas para fazer medições, coletar e reportar subsídios ao banco de dados Globe, nas áreas ambiental e de incidência de mosquitos, por exemplo.