Com um orçamento previsto de R$ 38 milhões para 2020, menos da metade do que tinha em 2019, e com previsão de R$ 13 milhões para o futebol, com queda de folha de R$ 3 milhões para R$ 800 mil, a Chapecoense já liberou 15 jogadores e tenta negociar mais algumas saídas para se encaixar na nova realidade orçamentária.

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A saída do lateral Bruno Pacheco, por exemplo, é dada como certa. A direção de futebol admite ter recebido propostas e analisa qual será a mais vantajosa para o clube. Ceará e Bahia seriam alguns dos possíveis destinos no lateral. Fluminense seria outro interessado segundo a imprensa carioca.

O atacante Henrique Almeida também deve deixar o clube e ir para um time de Série A, pois tem vários interessados. Gustavo Campanharo é outro que está recebendo sondagens. O clube também tenta acertos com o meia Diego Torres, um dos mais altos salários, e com o zagueiro Maurício Ramos.

O clube ainda conta com quase 30 atletas entre remanescentes, pratas da casa e jogadores que voltam de empréstimo. Como a ideia é ter um grupo mais enxuto, a ideia é liberar mais atletas para dar fôlego na folha de pagamento, que atualmente é o dobro do que foi orçado, e trazer reforços.

A Chapecoense vai iniciar 2020 com pendências de 2019, como direito de imagem atrasado, que estão sendo renegociados, além das parcelas de pagamentos dos acordos trabalhistas do acidente na Colômbia, que deve girar em R$ 500 mil mensais.

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Pelo menos o clube conseguiu renovar com seu patrocinador máster, a Aurora, que manteve os investimentos no mesmo patamar apesar da queda para a Série B.