Os comissários de bordo da Lufthansa devem voltar ao trabalho neste sábado, depois da paralisação que cancelou centenas de voos e afetou 100 mil passageiros. O sindicato UFO, que representa os trabalhadores, descarta novas paralisações por enquanto, já que a companhia concordou em não contratar terceirizados para operar os voos em Berlim.

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O UFO também pede um aumento salarial de 5% retroativo a janeiro, enquanto a companhia oferece 3,5%. As negociações devem ser retomadas na semana que vem.

A greve histórica dos comissários de bordo da Lufthansa fez a maior companhia aérea alemã cancelar cerca de metade dos 1.800 voos que operaria nesta sexta-feira. Dentre os voos cancelados estaria um com destino ao Rio de Janeiro.

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Todas as regiões da Alemanha e todos os tipos de voo foram afetados. Os passageiros foram notificados por mensagens de texto sobre a situação de seus voos. Em Berlim, os corredores do aeroporto estavam vazios de passageiros.

– A Lufthansa está aparentemente melhor preparada desta vez – observou Nicoley Baublies, chefe do sindicato UFO, que reivindica a adesão de cerca de dois terços dos 18 mil comissários de bordo da empresa.

Para o sábado, o porta-voz da Lufthansa estimou em 13 o número de voos cancelados devido ao impacto da greve de sexta-feira. De acordo com o UFO, esta é a maior greve na história da companhia.

Manifestações organizadas pela UFO ocorreram perto de vários aeroportos, como em Frankfurt, onde várias centenas de pessoas protestaram de forma pacífica, com faixas como “Nós somos o coração da Lufthansa”.

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