Comprar pela internet costuma ser uma facilidade para os consumidores que querem evitar lojas e shoppings lotados e filas gigantes no período de Natal. Faltando poucos dias para a chegada do Papai Noel é bom ficar atento aos prazos de entrega para não ficar sem o presente.
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A maioria das empresas leva em média de 15 a 20 dias úteis para deixar a mercadoria na casa do cliente, o que impede que a encomenda chegue a tempo de ser entregue no amigo secreto ou passe a ceia de Natal embaixo do pinheirinho. Uma alternativa é escolher a loja com centro de distribuição próximo para tentar encurtar o tempo de espera.
-Isso, no entanto, não libera o consumidor de ler o contrato de compra. O prazo deve ser especificado no papel. Além disso, é bom averiguar a reputação da empresa antes e conferir o preço do frete – explica Flávia do Canto Pereira, diretora-executiva do Procon Porto Alegre.
Gerson Rolim, diretor de marketing da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, recomenda que os clientes que deixaram para comprar de última hora utilizem o frete expresso. A expectativa é que o comércio eletrônico fature R$ 3,85 bilhões no período, acréscimo de 25% em relação a 2012.
– O freguês paga um pouco mais, mas a mercadoria chega a tempo. Em muitos casos, a entrega demora apenas um ou dois dias – diz Rolim.
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Atraso na entrega aparece como item mais reclamado na categoria compras online na Proteste, associação de defesa dos direitos dos consumidores. Neste ano, o número de queixas de clientes que se utilizaram do meio eletrônico para compras foi recorde. Pela primeira vez, uma loja virtual passou a figurar na lista das 10 empresas mais criticadas. Encomendas com defeito, falta de informações claras e falta de canais de contato também foram reclamações recorrentes dos consumidores.
Para evitar contratempos, funcionários de algumas unidades dos Correios farão jornada extra nos próximos finais de semana e há previsão de aluguel de carros para as entregas. A expectativa é de que o volume de encomendas em dezembro cresça em torno de 30%, acima do resultado do ano passado, de 20%.
– Em caso de insatisfação, a primeira coisa a fazer é entrar em contato com a empresa. Se ela não aceitar a devolução, o consumidor deve buscar os órgãos de defesa do consumidor – afirma Maria Inês Dolci, diretora da Proteste.