O que Marcelo Costa, Lucas Crispim, Kempes e outros atletas do atual elenco do Joinville têm em comum com craques do passado como Nardela, João Carlos Maringá e Da Silva além de terem vestido a mesma camisa tricolor?
Continua depois da publicidade
Como remanescente do grupo que conquistou a Série B e levantou a taça do Catarinense, apesar das contestações extracampo, Marcelo Costa é um dos poucos que guardam na prateleira faixas de campeão históricas para o JEC e já sentiu a atmosfera de um clube vencedor. Mas nada comparado ao time multicampeão de 1985, quando Nardela e companhia ergueram o troféu do octacampeonato estadual sobre o Avaí – justamente o rival deste domingo, às 16 horas, na Arena, onde o Tricolor pretende começar a reescrever sua história na Série A.
:: Leia mais notícias sobre o JEC
Separados por gerações e transformações que deram cores às chuteiras e mudaram até o couro da bola, os jogadores escalados para subir ao gramado da Arena talvez nunca saibam como é ser ídolo em um clube colecionador de títulos. Só que não é preciso olhar para trás nem revirar arquivos para buscar a inspiração daquele passado glorioso.
Continua depois da publicidade
:: Confira a tabela de jogos e a classificação da Série A
Há campeões do octa mais próximos do que se imagina. Que o diga João Carlos Maringá, recém-contratado como superintendente de futebol do próprio JEC. A maior lenda do clube, Nardela, hoje comenta o dia a dia do time no rádio e também não perde um jogo. Da Silva mantém laços com o futebol da cidade como técnico do Pirabeiraba na Primeirona do futebol amador.
Ouvir as histórias de cada um deles é como tocar numa época vitoriosa. “AN” registrou o encontro desses três vencedores do passado com um trio que pode levar o JEC a mais uma vitória sobre o Avaí, como aconteceu naquele 11 de dezembro de 1985, e, quem sabe, subir os degraus acima da zona do rebaixamento.
Os tempos são outros, mas os boleiros do passado e do presente ainda falam a mesma língua. Sabem que a bola não entra por acaso e a distância entre o céu e o inferno no futebol é um fiapo. A confiança na mudança de fase no Joinville se manifestou numa entrega de camisas do JEC.
Continua depois da publicidade
Os novos tricolores as receberam das mãos da turma da década de 1980. Gesto simbólico, mas cheio de significados. Afinal, o respeito à história desta camisa também está em jogo. Numa homenagem à conquista do octa, cada jogador do Joinville neste domingo terá nas costas o nome de um campeão de 1985.