O americano Timothy O’Donnell ainda comemorava o primeiro Ironman que conquistava na vida, quando, 18 minutos depois, um brasileiro despontou na linha de chegada. Com a bandeira do Brasil nas mãos, Igor Amorelli não quebrou o recorde da prova, como fez Timothy e como também fizeram as duas primeiras colocadas da categoria feminina, mas superou as próprias marcas e alcançou o segundo lugar e a tão sonhada vaga na prova do Havaí, nos Estados Unidos, em outubro.
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Radicado em Santa Catarina, Igor nasceu em Minas Gerais, mas mora em Balneário Camboriú desde os primeiros meses de vida. O segundo lugar conquistado ontem superou o próprio desempenho do ano passado, quando participou pela primeira vez de um Ironman – na época, também subiu ao pódio ao cruzar a linha de chegada na terceira colocação.
Este ano, porém, nem Igor acreditou que conseguiria: largou mal na natação e não conseguiu recuperar o tempo perdido na bicicleta. Ziguezagueou entre os dez primeiros colocados ao longo de toda a prova, mas foi na corrida que ele se sobressaiu.
– Por incrível que pareça, a corrida nunca foi o meu forte. Sou bom na natação e na bicicleta e dependia só delas para garantir uma boa posição. Mas não sei o que aconteceu hoje. Nem eu sei explicar porque tudo isso se inverteu – contou.
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Agora, essa indefinição irá ajudá-lo nos preparativos para a competição mundial, no Havaí. Junto com os treinos, ele pretende estudar os erros e acertos do próprio desempenho na prova de Florianópolis, para que possa diminuir o tempo e conseguir uma boa classificação também entre os melhores do planeta.