A progressão do coronavírus na Itália continuou a desacelerar timidamente neste domingo (29), pelo terceiro dia consecutivo, de acordo com o último balanço oficial. Foram registradas 10.779 mortes, 756 a mais em relação ao sábado. Do total de 97.689 casos positivos notificados, são 5.217 novos, queda de 5,6% em 24 horas. Essa queda foi de 6,9% no sábado e 7,4% na sexta-feira. 

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Outro sinal positivo: o número de pessoas hospitalizadas com sintomas aumentou pouco (710, de um total de 27.386), bem como o número de pacientes em terapia intensiva (50, para um total de 3.906). A mesma tendência foi registrada na Lombardia (Norte), a região mais afetada, onde o número de pessoas em terapia intensiva passou para 1.328 (acréscimo de nove).

A Itália, que registrou sua primeira morte relacionada ao coronavírus no final de fevereiro, é o país com o maior número de mortes. 

O governo continua a preparar a população para um prolongamento das medidas de confinamento. 

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Os italianos são proibidos de sair de casa, exceto para as necessidades básicas (trabalho ou saúde) e todas as atividades econômicas não essenciais estão suspensas até 3 de abril. 

"As medidas que deveriam estar em vigor até 3 de abril serão inevitavelmente prolongadas", disse o ministro de Assuntos Regionais Francesco Boccia neste domingo. 

"Acho que falar sobre reabertura hoje seria inapropriado e irresponsável. Todos nós queremos voltar ao normal, mas acenderemos os interruptores um após depois outro". 

Segundo a mídia italiana, o retorno à normalidade será feito progressivamente, começando com a atividade industrial das empresas que podem garantir condições satisfatórias de segurança e terminando com estabelecimentos que envolvem uma alta concentração de pessoas, como bares, restaurantes , piscinas, academias ou escolas. 

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