Com 16 títulos para cada lado, América e Tupy se enfrentam na final da Primeirona

Vinte e oito anos se passaram desde que América e Tupy se enfrentaram pela primeira vez na decisão do maior campeonato do futebol amador de Joinville. Neste domingo, às 15h30, as duas equipes colocam toda a sua tradição à prova para definir quem será o maior campeão da história da Primeirona. Cada time tem 16 títulos no currículo, mas só um sairá do Estádio da Colina, no Tamandaré, com o troféu tão cobiçado.

As duas equipes avançaram de forma incontestável até a decisão e escoradas em atributos diferentes. Enquanto o América apostou na sólida defesa – que sofreu apenas 11 gols em 18 partidas -, a Tupy mostrou toda a sua vocação ofensiva, balançando as redes 59 vezes no mesmo número de jogos.

E é por isso que os holofotes se voltam para dois personagens centrais deste duelo: o goleiro Bambam, do Galo da zona Norte, e o atacante Anderson, do time da fundição.

O camisa 1 sabe que será perigoso enfrentar o letal atacante da equipe adversária, mas confia bastante na sua defesa. Tanto é que, até chegar à decisão com a melhor campanha, o América sofreu apenas uma derrota.

– O Anderson é um atacante perigoso e é bem complicado. O pessoal da frente da Tupy tem qualidade, mas temos a defesa menos vazada porque todos nós estamos, o tempo todo, nos ajudando – revelou Bambam.

O alerta sobre o atacante do time adversário tem explicação. Anderson tem uma média de gols de deixar atacantes profissionais com inveja. Em 16 partidas, o atacante marcou 24 gols na Primeirona. E, assim como Bambam, ele não acredita que um time entre em campo com qualquer tipo de favoritismo.

– Não há um favorito para este jogo. Acredito que vai ser uma partida de muito equilíbrio. Os dois times se prepararam muito para este momento e há grandes jogadores dos dois lados. Quem errar menos vai ficar com o título – destacou Anderson, autor de 24 gols em 18 partidas.

Vantagem do Galo

Assim como o América, a Tupy também saiu de campo derrotada apenas uma vez na competição – justamente pelo adversário da decisão. Como o time da zona Norte teve a melhor campanha da primeira fase, entra em campo com vantagem.

Quem vencer no tempo normal é campeão da competição. Se o jogo terminar empatado, a decisão será na prorrogação, sendo que um novo empate favorece o time rubro.