Alzain Tareq, nadadora de 10 anos da seleção do Bahrein, é a mais jovem competidora do Mundial de Esportes Aquáticos em Kazan, na Rússia. A tímida atleta prodígio participou das classificatórias dos 50m borboleta, nesta sexta-feira. Mas não se classificou.

Continua depois da publicidade

Etiene é prata e conquista a 1ª medalha da natação feminina em Mundial

Apesar de ser a nadadora mais rápida do Bahrein, Tareq registrou o pior tempo entre todas as participantes na prova. Seu tempo de 41s13 foi 15s70 pior do que a melhor nas eliminatórias, a sueca Sarah Sjostrom.

Thiago Pereira leva a prata no Mundial em Kazan

Continua depois da publicidade

Sua participação só é possível porque diferentemente do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Federação Internacional de Natação (FINA) não exige uma idade mínima para competir.

Tareq treina cinco vezes por semana, duas vezes por dia (manhã e tarde), encaixando suas sessões com as aulas na escola. Foi seu pai, um ex-nadador profissional, quem se encarregou de transmitir a Tareq o amor pela piscina. A menina começou a competir aos sete anos.

Mas seus tempos de classificação não permitem sonhar com um milagre. Nos 50 metros borboleta, ela tem um registro de 41,12 segundos, quando o recorde mundial é de 24s43, marcados por Sarah Sjostrom.

Continua depois da publicidade

Designer belga levará o COI à Justiça por logo de Tóquio-2020

A ex-campeã alemã de 200 metros livre Franziska van Almsick foi perguntada sobre a conveniência de deixar crianças participar em campeonatos de adultos.

– Penso que teria que haver uma idade limite porque eu não pude participar do Mundial de Perth, em 1991, quando tinha 13 anos – declarou ao jornal alemão Bild.

VÍDEO: confira como estão as principais obras dos Jogos Olímpicos

– Permitiram que estivesse nos Jogos de Barcelona em 1992. Penso que 14 anos é uma boa idade para competir – acrescentou a nadadora.

Continua depois da publicidade

*AFP