Existe uma fantástica variedade de vinhos brancos leves e escolher um deles vai do gosto pessoal. Possuem cor clara com tons que variam do verde-limão ao dourado. São delicados no olfato: aromas de maçã, frutas cítricas, ervas e minerais. Os melhores e mais caros são maravilhosamente frescos, com um equilíbrio perfeito entre acidez, álcool e fruta.
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Há 18 anos tive a oportunidade de provar um vinho francês de nome engraçado na época: Chablis premier cru. “Cru, como assim?!”. E eu, nunca havia sequer ouvido falar em um “vinho cru”, pobre ingenuidade juvenil. Mas quando provei aquele líquido alegre e refrescante, a sensação foi fantástica! Não sabia que aromas e sabores eram aqueles, mas foi amor ao primeiro gole.
Na França, o branco clássico é o Chablis, feito 100% da uva Chardonnay, que é plantada em solo rico em pedras, e em declive para um melhor aproveitamento solar. Este terroir é rico em calcário e fósseis, o que gera um vinho de caráter tipicamente mineralizado.
Existem outros ótimos Chardonnays na Austrália, Napa Valley, Sonoma Valley, Nova Zelândia, África do Sul e também aqui na América do Sul, principalmente no Chile. Esses últimos, do novo mundo, trazem ao nariz mais frutas exóticas como abacaxi, pêssego e melão do que a elegância alcoólica e ácida dos europeus. É ótimo perceber que temos vinhos que nos remetem a doces lembranças…
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Sugestão Gourmet
Comer ostras in natura, ao bafo, ou um suculento filé de linguado no inigualável pôr do sol alaranjado do Ribeirão da Ilha.
Dica de baco
O chileno Nimbus Chardonnay 2006 e o francês Chablis Premier Cru Domaine de la Cour du Roy 2010, ambos encontrados na Santa Adega.