Um bom toureiro na arena tem grande versatilidade e destreza contra o touro. Assim é o vinho tinto que é o símbolo das bodegas espanholas: o Tempranillo, olé!
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Esta uva nativa da Espanha é produzida amplamente na região de Rioja, que é o berço desta casta. Também a encontramos na terra da corrida dos touros de Pamplona, em Navarra, e na maravilhosa Ribera Del Duero. Estes vinhos tintos geralmente maduros nos trazem aquele vinho pronto, que gostamos de beber no dia a dia. De cor escura, carnudos no ponto certo e de essência perfumada, instiga-nos a querer outra taça…
O Tempranillo tem cores profundas, ricos sabores e grande potencial de envelhecimento. Amadurece em barris de carvalho e depois nas garrafas, o que traz mais especiarias, baunilha, tabaco e notas de couro ao olfato e à boca. O tempo de guarda lhe confere complexidade, mas o frutado é quem dá o tom!
Tem coloração vermelho-escura vivaz, que pode ir variando até terracota após longos anos. Na boca se apresenta redondo, com maciez requintada e taninos suaves. Tem um conjunto de sabores que vão da cereja e geleia de amora à uva-passa. Este vinho me traz à memória um bom Merlot chileno e também alguns Merlots de Saint-Émilion na França. Sua personalidade cativante e harmoniosa, assim como a boa música flamenca, possivelmente vai agradar a quase todos os que o experimentarem.
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SUGESTÃO GOURMET
– Experimente um carré de cordeiro com crosta de amêndoa acompanhado de musseline de mandioquinha ao perfume de alecrim.
DICA DE BACO
– Os espanhóis Alconte safra 2007 e Pagos del Infante Crianza safra 2006, encontrados na Porto Mediterraneo Wine Store e Delicatessen.