Durante o workshop sobre a economia joinvilense na primeira noite da Expogestão 2015, o colunista de “A Notícia“ Claudio Loetz defendeu uma política de desenvolvimento integrado para região Norte de Santa Catarina, sob o risco de Joinville crescer rodeada de miséria, e classificou como fundamental o investimento em tecnologia.
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– Somente a partir do desenvolvimento tecnológico a cidade poderá aumentar o valor agregado de seus produtos, gerar renda, elevar a base salarial e aumentar o consumo – explicou.
Loetz reconheceu a dificuldade de recursos em todas as esferas do governo para investimentos. O Estado, diz, “está quebrado”. No município, a parcela destinada a investimentos não passará de 0,5% neste ano, informou. O jornalista defendeu a reforma fiscal promovida pelo governo federal como absolutamente necessária e avalia que o corte ainda não foi o suficiente diante do que o País precisa.
O conjunto de riquezas de Joinville, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 34,7 bilhões em 2012, menor do que o registrado em 2011, quando chegou a R$ 36,2 bilhões. Sinal de que as indústrias perderam a capacidade de crescer.
No entanto, Loetz observa o forte desenvolvimento da área de serviços e, mesmo em tempos de crise, os ramos de gastronomia, beleza e de cosméticos mostram-se promissores a quem deseja investir. O oposto do esperado em relação à aquisição de bens duráveis, que perdeu o ritmo diante da cautela do consumidor.
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A localização privilegiada, próxima de portos e a qualificação da mão de obra são bons motivos para olhar para Joinville com mais atenção. Na visão do jornalista, em 2030, Joinville será o polo mais importante do Sul do Brasil, hoje está em terceiro lugar.
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