Coluna os Manés: Parabénsh pro Avaí no aniversário; ixpia nossa coluna especial

Hoje os avaiano tão tudo com as canjica de fora: É aneversário de 92 anos do time que fásh côzas impossíveis. Se tu conta meia dúzia de história que já aconteceu na Ressacada, ô, sh, ei, se o cara é pirú de fora vão te dizer assim pra ti: tirôso! Desde o tempo do pasto do bode que esse time deixa a cacalhada louca pelo futebol.

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Hora estreia coluna escrita em Manezês, o dialeto de Floripa

Demorava

Môsagrado, se tu reclama de uma filnha de uma hora pra chegar na Ressacada, pensa o quiridu que vinha de canoa, de cavalo, de ônsh lá do súli da ilha pra ver o jogo ali onde hoje é o Beiramar Shopping. Naquele tempo o cara vinha de pé, saía de madrugada pra chegar de tarde no Centro. E diajôji tem até food truck. Até espetinho goumet os cara inventáro. Só falta querer fazer um guéri-guéri no pastelinho de berbigão. Aí não né, ô!

Time do Carianos

A raça não perdoa, canta que todo avaiano é catadô de berbigão, que tem que usar repelente pros pernilongo não acabarem com o cara na Ressacada e que o gramado é um mangue. Mash todo mundo sabe que isso só acontece no campo do time de Carianos, o Internacional, não tem? Malinági!

Seleção do Leão

Uma seleção imbatível, que teria o bruxo Lauro Búrigo no comando, é essa que escalamos aqui:

Que máquina!

Rubão; Cedenir, Miguel Lavié, Johann e Pirão; Régis (o Deus da raça), Rogério Maluco, Diogo Orlando e Miguel Livramento (fechando a meia cancha); Paulo

César e Milton.

Clássico

O Figueira em altas fase, o René Simõnsh chega, vai no Cacau e dish que o presida Wilfredo quer transformar o Figueira em uma espécie de Chelsea, dazinlglaterra. Môsagrado, só pra lembrar que esse time é todo azúli. Arrombaram a tarrafinha, né, ô?

Largo

Tão falando que o Marcão do Figueira é isso, que é aquilo, mash pra gente, dá pra chamar de largo mesmo.

Calorão

Mô sagrado, osh diash estão qui nem no verão, com a diferença que não tem como dar dixculpa pra matar o serviço e dixparar com o shortinho de pano da Adidas e a Katina com prego no latão da Ribeironense. Mash quem pode, e tem uma raça de mala que podem, aproveita essa calorão curtindo uma caipira de butiá na beira da praia. Ei, sh, ô! Tamo com inveja!