Vocêgi já víro o rebuceteio que dá quando aparece surfista na praia bem quando os pescador comedor de pirão tão esperando a tainha, o peixe másh estimado do manezinho? Já deu pancadaria, dedo no olho, tirombaço, coisarada. Na semana passada, lançaram um filme que mostra bem dereitinho essa confusão: “A Tainha e a Onda”, do diretôri Carlos Portella.
Continua depois da publicidade
Ixpia todas as colunas já publicadas!
Hora estreia coluna escrita em Manezês, o dialeto de Floripa
Bastante coisa
Continua depois da publicidade
O filme tem 52 minutos e além dos depoimentos e de umas cenas pancadaria, conta um pouco da história da pesca e da chegada do surfe em flonópsh. Pra quem gosta disso, que nem esses dois manés, é um prato com pirão de camarão com peixe bem fritinho.
Poder surfar, não pode. Tem lei e tudo, desde 1995, que dish que os quiridus só podem surfar na Mole e na Joaca em época de tainha, entre maio e julho. Qué vêsh? Fica ligado na programação do CIC,onde o filme estreou na semana passada
A Tainha e a Onda – trailer oficial from Alan Langdon on Vimeo.
Tá de sacanais!
Rapázi, a turma daquele box másh famoso da cidade no Mercado Público que atende a turma dos coxinha de siri e ostra só pode tá de sacanáish. Desde a reinauguração, tem um papelinho assim: Vale dôrreau de desconto em um sorvete se tu levar o negocinho.
Continua depois da publicidade
Quanto?
Só que pra ganhar o dôsh pila, tu tem que gastar 80 conto no mínimo! Tu tá de sacanáish né, ô? Tásh tolo? O cara não ganha nem o sorvete inteiro. Se for mané, mané, o cara não vai. Mas vai que aparece um gaúncho, um paulista mazanza…
Friági
Rapazi, aquela friági de trezontônti, num final de semana aí, não deu nem pro cherô. A manezada já boto da katina e a sumô no pé, puxou aquela camisa do Amin das eleicõnx de 2000 e tá dexfilando por aí cheio de calô. E a bermuda é aquela, do balaio, xadrezinha dínsh!
Garapuvu
Môs sagrados, onti foi o dia da árvore e o nosso quirido garapuvu (ou guarapuvu, ou pau-de-canoa) não demora muito vai tá colorindo os nossos morros _ a meia dúzia que ainda tem, né, ô? Se tu não se alembra, a semente dele era aquela que o cara esfregava no chão pra ixquentá e depósh colocava nas costas dos guri. A raça era malina e não sabia.
Continua depois da publicidade
Tás com fome? Mastiga frutinha de aroeira, ô!